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Viana do Castelo - A Bela e o Monstro

A Bela (Santa Luzia) e o Monstro (Prédio Coutinho)
O “Prédio Coutinho” foi construído na segunda metade da década de 1970. É um prédio de 13 andares, situado no centro histórico de Viana, junto ao Rio Lima e, desde a sua construção tem gerado muita polémica.
Já data de 1975 a primeira tentativa de demolição por parte da então Comissão Administrativa da Câmara de Viana do Castelo, que por falta de verba não surtiu efeito.
No ano de 1990, o Presidente da Câmara, Branco Morais, eleito pelo PSD, tentou arranjar verbas comunitárias para demolir o prédio até ao sexto andar, mas como anteriormente, também esta intenção não se concretizou.
Desde que foi eleito para a autarquia pelo PS, Defensor Moura encetou uma luta no sentido de demolir o referido prédio e reconverter aquele espaço, para nele ser construído um novo Mercado Municipal.
Defensor Moura foi apoiado na sua intenção pelo Governo PS de António Guterres. Entretanto o Governo mudou para o PSD (Durão Barroso e Santana Lopes) que, recusaram apoiar a demolição, invocando que ficava muito dispendioso e não haver financiamento comunitário.
Já em 2005 com o Governo PS, a polémica foi relançada, mas teve forte oposição de alguns proprietários e moradores do referido edifício, que não querem abandonar as suas casas e a Câmara e o Governo que querem ir para a frente com a sua demolição e o realojamento dos moradores em edifícios já construídos para o efeito ou através de indemnizações.
O processo encontra-se há já alguns anos à espera de decisão judicial.
Pelo que se vai ouvindo, parece-me que uma grande maioria dos Vianenses está de acordo que o referido edifício destoa, é inestético e inapropriado, atendendo ao local onde está implantado (Zona Histórica da cidade), pondo somente algumas reservas quanto ao elevado custo necessário para a sua demolição e se esse dinheiro não seria melhor utilizar noutros projectos.

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Mercado dos Descobrimentos, o novo formato da Feira Medieval, vai realizar-se em junho

A cidade de Viana do Castelo vai recuar 500 anos de 15 a 18 de junho, até ao período dos descobrimentos portugueses, o novo formato da Feira Medieval para aproximar ainda mais a população e os visitantes da história de “Vianna da Foz do Lima”. O primeiro Mercado dos Descobrimentos a realizar-se em Viana do Castelo, pretende ser um espaço de animação e convívio, criado com o objetivo de dar a conhecer ao público residente e visitante, hábitos e costumes característicos da Época dos Descobrimentos. Deste modo, é intenção da VianaFestas recriar um ambiente que nos irá transportar para a Vianna da Foz do Lima, numa época em que o porto desta villa assumiu um papel importante com trocas comerciais, explorando assim a diversidade cultural e gastronómica. Num novo cenário, e continuando-se a fazer uma ligação com o centro histórico desta cidade, o Mercado dos Descobrimentos será realizado no Forte S. Tiago da Barra e na área envolvente. Pretende-se assim, com este evento atingir objetivos lúd

Romaria d’Agonia 2023, de 14 a 22 de agosto

A Romaria d’Agonia vai realizar-se em 2023, pela primeira vez, em nove dias de festa, de 14 a 22 de agosto, face à cada vez maior afluência, distribuindo os vários quadros já emblemáticos, e como forma de potenciar a atração turística de Viana do Castelo. “A festa já se tornou tão grande que justifica mais dias, para podermos dedicar mais atenção aos quadros principais e evitar dias de concentração de vários eventos e até de sobreposição. Espaçando esses quadros será possível dar-lhes mais visibilidade e ao mesmo tempo permitir a quem nos visita poder também usufruir de Viana do Castelo”, explica António Cruz, presidente da Comissão de Festas da Romaria da Senhora d’Agonia. O arranque da festa em 2023 será dado a 05 de agosto, sábado, pelas 16h00, com a abertura da XXI edição da Exposição/Feira de Artesanato da Romaria d’Agonia. O programa oficial de nove dias começa a 14 de agosto, segunda-feira, com a Praça da Música, na Praça da Liberdade, pelas 22h00. Nos dias 15 e 16 de agosto os

Trajes tradicionais do concelho de Viana

O Traje de Lavradeira, o Traje de Mordoma, o Traje de Noiva, o Traje de Meia Senhora, Traje de Dó, Traje de Domingar, Traje de Feirar, Traje de Trabalho… são principalmente usados nas diversas festas e romarias que se realizam ao longo do ano, por todo o concelho. É o momento escolhido para se trazer o passado ao presente, vestindo um destes trajes tradicionais.  É durante a realização da Romaria da Senhora d’Agonia que se concentra um maior número de trajes, nomeadamente no Desfile da Mordomia, Cortejo Etnográfico e na Festa do Traje, ocasião para se admirar a beleza e riqueza de todos os detalhes dos tradicionais e coloridos trajes das diferentes freguesias do concelho de Viana do Castelo.  Estes são alguns dos trajes que tive oportunidade de contemplar, durante o Cortejo Histórico-Etnográfico e Desfile de Mordomia das Festas de Viana do Castelo deste ano.

Os nomes e a história das ruas de Viana do Castelo

Prosseguindo com a descrição e origem de alguns nomes atribuídos a arruamentos da cidade de Viana do Castelo, desta vez vou proporcionar a oportunidade para você conhecer quem são as pessoas que dão o nome a duas ruas de Viana e que fizeram eles para merecem tal honra. RUA MANUEL ESPREGUEIRA Rua da zona histórica, desde a Praça da República até ao Largo de S. Domingos, já na freguesia de Monserrate. Esta antiga artéria chamava-se Rua de S. Sebastião, sendo mudada em 1922, para Rua Manuel Espregueira. QUEM FOI MANUEL ESPREGUEIRA? Engenheiro, bacharel em Matemática, militar e político Manuel Afonso Espregueira, nascido em Viana do Castelo em 1885 e falecido em Vila Franca, Viana do Castelo em 1917. Personalidade marcada por forte carácter  empreendedor foi devido a iniciativas suas, junto a entidades competentes, que Viana do Castelo viu serem concretizados diversos melhoramentos de grande importância para o progresso da cidade (Estrada para a estância de Santa Luzia, doc

Monumento ao 25 de Abril

O Monumento ao 25 de Abril, erguido na Praça da Liberdade, em Viana do Castelo, foi inaugurado na noite de 24 para 25 de Abril de 1999, altura do 25º aniversário da “Revolução dos Cravos”. É da autoria do escultor José Rodrigues, mede 16 metros de altura e 7,5 de largura. Feito em chapa de aço, coberta por uma camada exterior ferruginosa que o protege da corrosão. Inicialmente, do alto do monumento pendia uma corrente em aço que estava cortada na base. Mais tarde, por volta de 2006, como aquela zona é muito ventosa e a corrente oscilava cerca de dois metros para cada lado, por uma questão de segurança houve a necessidade de a cortar, ficando apenas duas argolas e meia penduradas no topo do monumento, enquanto que as restantes “repousam” no chão. Na base do monumento pode ler-se o seguinte texto: “Homenagem da Câmara Municipal de Viana do Castelo aos Cidadãos que sofreram e morreram vítimas da injustiça e da opressão e louvor à nobre geração de Abril que, há 25 anos quebrou as corrente