Assim, do projecto constam acções como a criação de infra-estruturas e de logística para facilitar as actividades económicas das comunidades piscatórias, a valorização de produtos chave da economia da região ligadas ao mar, a qualificação dos pontos de venda de produtos e criação de canais de comercialização de pescado, a reabilitação dos apoios de pesca e aprestos dos pescadores, o fomento de acções de formação para a aquisição de novas competências para as comunidades dependentes da pesca ou criar roteiros turísticos qualificando os núcleos piscatórios em ligação com o património natural, arquitectónico e cultural da região.
Com o PROMAR, vão ser investidos cerca de quatro milhões de euros, a distribuir por uma área territorial ribeirinha. Em Viana do Castelo, a intenção é apostar no desenvolvimento sustentado onde a actividade piscatória é ainda uma referência: Viana do Castelo cidade, Darque, Amorosa e Castelo de Neiva.
Para levar a cabo este projecto que visa apoiar as comunidades piscatórias da região, foi mobilizado um conjunto alargado de entidades para formar uma parceria, com destaque para o Instituto Politécnico de Viana do Castelo e as associações de pescadores locais que, juntamente com a Valimar, formam a administração do Grupo de Acção Costeira Litoral Norte, liderada por José Maria Costa e que porá no terreno este projecto.
Em Viana do Castelo, estão identificados 501 pessoas dependentes da pesca embora estejam matriculados 771 pescadores de "pesca polivalente", que utilizam dois portos: o portinho de Pedra Alta e o posto de pesca de Viana do Castelo.
Estão registadas, em Viana do Castelo, 244 embarcações de pesca local e costeira e 1208 embarcações de recreio.
(Texto retirado do site da Câmara de Viana do Castelo)