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Secundária de Monserrate com aulas em contentores durante 18 meses

Notícia da Rádio Alto Minho, de Viana do Castelo, datada de 2009-09-14.

O ano lectivo na Secundária de Monserrate, Viana do Castelo, arranca hoje com 15 contentores transformados em salas de aula devido às obras de requalificação da escola, que durarão 18 meses e custarão 14 milhões de euros.
«Eu preferia, de longe, ter aulas nestes contentores do que nas salas viradas a Norte, que são tão frias que é frequente ver os alunos a esfregar a mão direita com a esquerda para poderem escrever», disse o director da escola.
José Carvalhido da Ponte explicou que a principal vantagem dos contentores é serem climatizados.
«À primeira vista, pode dar aspecto de um bairro de lata, mas seria um bairro de lata de luxo. É, obviamente, uma situação provisória, mas não tínhamos outra solução para acolher os cerca de 1300 alunos matriculados para este ano lectivo», acrescentou.
Com 45 anos, a Secundária de Monserrate está a ser alvo da primeira «intervenção de fundo» da sua história, que permitirá duplicar o espaço escolar dos actuais 7000 para 14 mil metros quadrados.
«No final das obras, vamos ficar com uma escola de referência, de luxo, para mais 45 anos», garantiu.
O projecto foi desenhado pelo arquitecto Marques Franco, que disse que a obra decorrerá por fases, estando prevista já para Janeiro a conclusão da zona dos laboratórios, oficinas e salas de arte, com tecnologia de última geração.
«Fomos copiar o melhor que há no mundo», garantiu.
Em Maio deverão estar concluídos a cantina e o bar, «que farão inveja a muitos estabelecimentos comerciais da cidade», bem como o centro de aprendizagem e a biblioteca.
Daqui a um ano começará a intervenção na zona das salas de aula.
Marques Franco sublinhou as «soluções inovadoras» e de eficiência energética projectadas para a escola, como o aproveitamento das águas pluviais para os autoclismos e a instalação de painéis solares e fotovoltaicos.
A escola passará também a dispor de um ginásio, com salas de aeróbica, RPM e musculação, «iguais ou melhores» do que os que existem no mercado.
«A única diferença é que, na escola, não se paga», acrescentou.
Marques Franco referiu que o facto de ele próprio ter sido aluno da Secundária de Monserrate e de ser professor na mesma escola contribuiu «sobremaneira» para a «excelência» do projecto.
«Conheço bem as dificuldades que sentem no dia-a-dia as pessoas que lá estudam e trabalham e fiz tudo para as tentar eliminar ou minimizar», rematou.

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