Depois do “Assalto ao Santa Maria”, a produtora Take 2000 regressa a Viana do Castelo, entre 20 de Outubro e 29 de Novembro, para rodar “O Cônsul de Bordéus”, que retrata a vida de Aristides de Sousa Mendes.
O filme, apoiado financeiramente em Portugal pelo Ministério da Cultura/Instituto do Cinema e Audiovisual e pela RTP e, em Espanha, pelo Ministério da Cultura, é uma co-produção entre Portugal, Espanha e Bélgica.
“O Cônsul de Bordéus” é realizado por João Correa e Francisco Manso e produzido pela TAKE 2000, do produtor José Mazeda.
O personagem de Aristides de Sousa Mendes é desempenhado por Vitor Norte. Do elenco destacam-se ainda os actores: Carlos Paulo, Leonor Seixas, Joaquim Nicolau, Pedro Cunha, São José Correia, Laura Soveral, Jorge Castro Guedes, António Capelo e os espanhóis Manuel de Blas, Miguel Borines e Monti Castinheiras.
Sinopse do filme:
Alexandra Schmidt, uma jornalista portuguesa, entrevista o maestro brasileiro Francisco de Almeida, que se vai reformar. Aí confronta-o com o seu verdadeiro nome, Aaron Apelman, que não consta das biografias oficiais.
A curiosidade da jornalista leva o maestro a recordar uma série de eventos passados no longínquo mês de Junho de 1940, quando, aos 10 anos de idade, e ainda com esse nome, foi salvo da perseguição nazi pela acção do cônsul de Portugal em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes. Eventos que começaram com a sua separação dos pais, juntamente com a irmã mais velha, Esther, quando os dois viajam da Bélgica para Bordéus. Aí chegados, e depois de descobrirem que a família que os devia acolher já não está na cidade, Aaron e Esther sofrem mais um revés: a rapariga desaparece ao perseguir ladrões, deixando Aaron sozinho no mundo.
Felizmente Aaron chama a atenção do rabino Krueger, um líder religioso da cidade, que o recebe na comunidade hebraica local e através do qual o rapaz conhece Aristides de Sousa Mendes. O cônsul, por esses dias, é um homem dividido: sabe que os refugiados hebreus, em número cada vez maior, precisam de vistos para alcançar Portugal e daí partir para o Novo Mundo; mas tem as mãos tolhidas pela famigerada Circular 14, de Salazar, que proíbe a emissão de vistos a judeus.
A pressão do rabino Krueger e a força das convicções católicas do próprio Sousa Mendes acabam por levar a melhor. O cônsul decide desobedecer à Circular 14 e, com a ajuda do secretário Seabra, começa a emitir vistos nos passaportes que o rabino vai recolhendo. Contra ele tem toda a burocracia institucional, representada pelo 2º secretário Amorim, e a ameaça pendente de destruir a sua própria carreira diplomática com esse acto corajoso.
O mês de Junho de 1940 converte-se numa longa corrida contra o tempo, em que Sousa Mendes acaba por passar 30.000 vistos, à medida que a ameaça nazi se vai tornando cada vez mais presente, primeiro com o descalabro de Dunquerque, depois com a invasão de Paris, e finalmente com a capitulação do governo francês face às forças alemãs.
Durante esta longa maratona Aaron não deixa de procurar a família e a irmã desaparecida, até descobrir que ela terá sido assassinada pelos ladrões que perseguia. Sousa Mendes, entretanto, vê a sua missão ser abortada pela visita de dois representantes do governo português, que o proíbem de assinar mais vistos. Apesar disso o cônsul, desobedecendo às ordens de regressar a Portugal, ainda se envolve pessoalmente na passagem dos últimos refugiados pela fronteira, usando o logro e a persuasão para os conseguir colocar a salvo, e para arranjar uma nova família brasileira para Aaron.
No final da longa entrevista, Alexandra surpreende Francisco de Almeida revelando-lhe a verdadeira razão da sua entrevista: apresentá-lo à sua avó, Esther Appelman, a irmã que o maestro pensava ter perdido naquele distante mês de Junho. O reencontro emotivo dos dois irmãos é feito sob o signo da memória da coragem de Aristides de Sousa Mendes, o cônsul de Bordéus.
O filme, apoiado financeiramente em Portugal pelo Ministério da Cultura/Instituto do Cinema e Audiovisual e pela RTP e, em Espanha, pelo Ministério da Cultura, é uma co-produção entre Portugal, Espanha e Bélgica.
“O Cônsul de Bordéus” é realizado por João Correa e Francisco Manso e produzido pela TAKE 2000, do produtor José Mazeda.
O personagem de Aristides de Sousa Mendes é desempenhado por Vitor Norte. Do elenco destacam-se ainda os actores: Carlos Paulo, Leonor Seixas, Joaquim Nicolau, Pedro Cunha, São José Correia, Laura Soveral, Jorge Castro Guedes, António Capelo e os espanhóis Manuel de Blas, Miguel Borines e Monti Castinheiras.
Sinopse do filme:
Alexandra Schmidt, uma jornalista portuguesa, entrevista o maestro brasileiro Francisco de Almeida, que se vai reformar. Aí confronta-o com o seu verdadeiro nome, Aaron Apelman, que não consta das biografias oficiais.
A curiosidade da jornalista leva o maestro a recordar uma série de eventos passados no longínquo mês de Junho de 1940, quando, aos 10 anos de idade, e ainda com esse nome, foi salvo da perseguição nazi pela acção do cônsul de Portugal em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes. Eventos que começaram com a sua separação dos pais, juntamente com a irmã mais velha, Esther, quando os dois viajam da Bélgica para Bordéus. Aí chegados, e depois de descobrirem que a família que os devia acolher já não está na cidade, Aaron e Esther sofrem mais um revés: a rapariga desaparece ao perseguir ladrões, deixando Aaron sozinho no mundo.
Felizmente Aaron chama a atenção do rabino Krueger, um líder religioso da cidade, que o recebe na comunidade hebraica local e através do qual o rapaz conhece Aristides de Sousa Mendes. O cônsul, por esses dias, é um homem dividido: sabe que os refugiados hebreus, em número cada vez maior, precisam de vistos para alcançar Portugal e daí partir para o Novo Mundo; mas tem as mãos tolhidas pela famigerada Circular 14, de Salazar, que proíbe a emissão de vistos a judeus.
A pressão do rabino Krueger e a força das convicções católicas do próprio Sousa Mendes acabam por levar a melhor. O cônsul decide desobedecer à Circular 14 e, com a ajuda do secretário Seabra, começa a emitir vistos nos passaportes que o rabino vai recolhendo. Contra ele tem toda a burocracia institucional, representada pelo 2º secretário Amorim, e a ameaça pendente de destruir a sua própria carreira diplomática com esse acto corajoso.
O mês de Junho de 1940 converte-se numa longa corrida contra o tempo, em que Sousa Mendes acaba por passar 30.000 vistos, à medida que a ameaça nazi se vai tornando cada vez mais presente, primeiro com o descalabro de Dunquerque, depois com a invasão de Paris, e finalmente com a capitulação do governo francês face às forças alemãs.
Durante esta longa maratona Aaron não deixa de procurar a família e a irmã desaparecida, até descobrir que ela terá sido assassinada pelos ladrões que perseguia. Sousa Mendes, entretanto, vê a sua missão ser abortada pela visita de dois representantes do governo português, que o proíbem de assinar mais vistos. Apesar disso o cônsul, desobedecendo às ordens de regressar a Portugal, ainda se envolve pessoalmente na passagem dos últimos refugiados pela fronteira, usando o logro e a persuasão para os conseguir colocar a salvo, e para arranjar uma nova família brasileira para Aaron.
No final da longa entrevista, Alexandra surpreende Francisco de Almeida revelando-lhe a verdadeira razão da sua entrevista: apresentá-lo à sua avó, Esther Appelman, a irmã que o maestro pensava ter perdido naquele distante mês de Junho. O reencontro emotivo dos dois irmãos é feito sob o signo da memória da coragem de Aristides de Sousa Mendes, o cônsul de Bordéus.
Fonte: Câmara Municipal de Viana do Castelo