A fábrica de chocolates Avianense, que funciona desde 2005 em Durrães, Barcelos, poderá voltar a Viana do Castelo em 2010, ano em que investirá 1 milhão de euros em novas instalações, avançou hoje à agência Lusa o seu proprietário.
Segundo Luciano Costa, o local das novas instalações ainda não está definido, mas "está de pé" a hipótese de a quase centenária fábrica regressar a Viana do Castelo.
"Tenho mantido alguns contactos mais ou menos informais nesse sentido com responsáveis da Câmara e a hipótese de a fábrica regressar a esse concelho está de pé. Até finais de Janeiro, no máximo, a decisão será tomada, porque quero ter as novas instalações operacionais ainda no próximo ano", acrescentou o responsável.
Fundada em 1914, a fábrica de chocolates Avianense foi declarada falida pelo Tribunal Judicial de Viana do Castelo a 24 de Setembro de 2004, lançando para o desemprego 48 trabalhadores.
Em causa estavam dívidas avaliadas em 2,155 milhões de euros.
O Estado era o maior credor da fábrica, reclamando uma dívida de 1,142 milhões de euros, respeitantes a IRS, IVA e Segurança Social.
A marca Avianense, bem como os equipamentos e a frota da empresa, foram arrematados, por cerca de 150 mil euros, por Luciano Costa, que em Agosto de 2005 retomou o fabrico dos chocolates em Durrães, Barcelos, aproveitando as instalações de uma fábrica de confecções, também sua propriedade.
"Desde pequeno que era fã incondicional dos chocolates Avianense, adorava aqueles pauzinhos de chocolate das pastas azuis no meio de um pão ou as tabletes de 10 gramas embrulhadas em papel de alumínio. Foi muito por causa disso que decidi pegar na fábrica", confessou o empresário.
A facturação tem registado um crescendo, ascendendo este ano a perto de 550 mil euros, respeitantes a 100 toneladas de chocolate.
"As actuais instalações não dão para mais", referiu Luciano Costa.
Na nova fábrica, o número de trabalhadores passará de 10 para 30, estando igualmente prevista a triplicação da produção anual, de 100 para 300 toneladas de chocolate.
A futura unidade reservará ainda um espaço para um museu, com livros, filmes, fotografias, máquinas e outras curiosidades, que contarão a história da Avianense e do fabrico do chocolate.
"Será um museu aberto a escolas e a todos quantos, de uma forma ou de outra, têm recordações ou memórias da Avianense", explicou Luciano Costa.
Uma dessas recordações é, seguramente, o "Imperador", um bombom feito com uma amêndoa torrada nacional e chocolate de leite.
"É o nosso ex-líbris e o produto que mais vendemos", assegurou o empresário.
Fonte: OJE/Lusa
Segundo Luciano Costa, o local das novas instalações ainda não está definido, mas "está de pé" a hipótese de a quase centenária fábrica regressar a Viana do Castelo.
"Tenho mantido alguns contactos mais ou menos informais nesse sentido com responsáveis da Câmara e a hipótese de a fábrica regressar a esse concelho está de pé. Até finais de Janeiro, no máximo, a decisão será tomada, porque quero ter as novas instalações operacionais ainda no próximo ano", acrescentou o responsável.
Fundada em 1914, a fábrica de chocolates Avianense foi declarada falida pelo Tribunal Judicial de Viana do Castelo a 24 de Setembro de 2004, lançando para o desemprego 48 trabalhadores.
Em causa estavam dívidas avaliadas em 2,155 milhões de euros.
O Estado era o maior credor da fábrica, reclamando uma dívida de 1,142 milhões de euros, respeitantes a IRS, IVA e Segurança Social.
A marca Avianense, bem como os equipamentos e a frota da empresa, foram arrematados, por cerca de 150 mil euros, por Luciano Costa, que em Agosto de 2005 retomou o fabrico dos chocolates em Durrães, Barcelos, aproveitando as instalações de uma fábrica de confecções, também sua propriedade.
"Desde pequeno que era fã incondicional dos chocolates Avianense, adorava aqueles pauzinhos de chocolate das pastas azuis no meio de um pão ou as tabletes de 10 gramas embrulhadas em papel de alumínio. Foi muito por causa disso que decidi pegar na fábrica", confessou o empresário.
A facturação tem registado um crescendo, ascendendo este ano a perto de 550 mil euros, respeitantes a 100 toneladas de chocolate.
"As actuais instalações não dão para mais", referiu Luciano Costa.
Na nova fábrica, o número de trabalhadores passará de 10 para 30, estando igualmente prevista a triplicação da produção anual, de 100 para 300 toneladas de chocolate.
A futura unidade reservará ainda um espaço para um museu, com livros, filmes, fotografias, máquinas e outras curiosidades, que contarão a história da Avianense e do fabrico do chocolate.
"Será um museu aberto a escolas e a todos quantos, de uma forma ou de outra, têm recordações ou memórias da Avianense", explicou Luciano Costa.
Uma dessas recordações é, seguramente, o "Imperador", um bombom feito com uma amêndoa torrada nacional e chocolate de leite.
"É o nosso ex-líbris e o produto que mais vendemos", assegurou o empresário.
Fonte: OJE/Lusa