Autarquia abandona projecto de criação, no local, de um centro de ciência
Idealizado pelo antigo presidente da Câmara de Viana do Castelo, Defensor Moura, o projecto de conversão da praça de touros da cidade em Centro de Ciência Viva sofreu, segundo o actual Executivo, "uma evolução": dará, agora, lugar ao futuro Centro de Mar.
"Quando foi feita a proposta (do Centro de Ciência Viva) foi apresentada uma ideia, um conceito, para ser trabalhado. No nosso entender, a proposta do Centro de Ciência pode evoluir para outra componente, um conceito novo, que traduza a ligação da cidade ao mar, concedendo destaque à nossa história marítima e à tradição da cidade no que à construção naval diz respeito."
Autarca de Viana do Castelo, José Maria Costa explicou, assim, a aposta do Executivo a que preside em converter o antigo redondel da Argaçosa no futuro Centro de Mar, estrutura que entende como "estratégica, do ponto de vista de afirmação da cidade".
Dando conta que a vertente ligada à ciência "encontra-se já a ser assegurada por um equipamento (numa alusão ao Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental, situado junto à praça de touros)", o autarca, que falava no final da reunião de Câmara de ontem, considerou que o Município "não está em fase de duplicação de estruturas".
Investimento na praia Norte
De acordo com José Maria Costa, os estudos com vista à criação do Centro de Mar "estão a ser elaborados", assinalando o autarca que um "documento-base" da futura estrutura deverá, dentro de dois meses, ser tornado público.
Segundo o edil, um centro de interpretação, que deverá vir a ocupar o espaço do Forte do Castelo Velho, na praia Norte - investimento a dinamizar ao abrigo do programa Polis do Litoral Norte - "complementará" a oferta do Centro de Mar. Terá a estrutura como funções prestar tanto apoio à praia como à investigação, indicou, acentuando que a Autarquia "não está interessada em repetir protótipos, apostando em equipamentos semelhantes aos que existem já noutras paragens".
Projecto abandonado
Pelo caminho parece ter, assim, ficado a edificação de equipamento "em tudo semelhante ao Museu do Homem (na Corunha, Galiza)", segundo anunciado por Moura, em finais de 2008, três meses antes da aprovação, em Executivo municipal, da Declaração de Viana do Castelo como "Cidade Anti-Touradas", proposta então aprovada, por maioria, com os votos contra dos vereadores do PSD.
Durante a reunião de ontem, viria, ainda, a ser aprovada a adesão do concelho à Associação para a Colaboração Entre Portos e Cidades, aposta que, para a Câmara, visa potenciar a frente atlântica e o porto vianense, através da relação com outras cidades.
No tocante a equipamentos ligados ao mar, José Maria Costa disse, ainda, que o Centro de Alto Rendimento de Surf, a criar na praia do Cabedelo, aguarda pelo visto do Tribunal de Contas para arrancar. Dinamizado pela Autarquia, em parceria com o Instituto do Desporto de Portugal, o centro, cujos custos estão estimados em mais de um milhão de euros, servirá de apoio e formação a desportos como o surf, o bodyboard, o windsurf e o kitesurf. Das sete estruturas do género a criar no país, será a única da Região Norte.
Instado pelos jornalistas sobre o processo com vista à entrega a privados da gestão das marinas da cidade, José Maria Costa afiançou esperar que a anunciada contestação ao concurso por parte de um dos consórcios interessados na exploração das marinas "não venha a atrasar" a dinamização daqueles equipamentos.
Idealizado pelo antigo presidente da Câmara de Viana do Castelo, Defensor Moura, o projecto de conversão da praça de touros da cidade em Centro de Ciência Viva sofreu, segundo o actual Executivo, "uma evolução": dará, agora, lugar ao futuro Centro de Mar.
"Quando foi feita a proposta (do Centro de Ciência Viva) foi apresentada uma ideia, um conceito, para ser trabalhado. No nosso entender, a proposta do Centro de Ciência pode evoluir para outra componente, um conceito novo, que traduza a ligação da cidade ao mar, concedendo destaque à nossa história marítima e à tradição da cidade no que à construção naval diz respeito."
Autarca de Viana do Castelo, José Maria Costa explicou, assim, a aposta do Executivo a que preside em converter o antigo redondel da Argaçosa no futuro Centro de Mar, estrutura que entende como "estratégica, do ponto de vista de afirmação da cidade".
Dando conta que a vertente ligada à ciência "encontra-se já a ser assegurada por um equipamento (numa alusão ao Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental, situado junto à praça de touros)", o autarca, que falava no final da reunião de Câmara de ontem, considerou que o Município "não está em fase de duplicação de estruturas".
Investimento na praia Norte
De acordo com José Maria Costa, os estudos com vista à criação do Centro de Mar "estão a ser elaborados", assinalando o autarca que um "documento-base" da futura estrutura deverá, dentro de dois meses, ser tornado público.
Segundo o edil, um centro de interpretação, que deverá vir a ocupar o espaço do Forte do Castelo Velho, na praia Norte - investimento a dinamizar ao abrigo do programa Polis do Litoral Norte - "complementará" a oferta do Centro de Mar. Terá a estrutura como funções prestar tanto apoio à praia como à investigação, indicou, acentuando que a Autarquia "não está interessada em repetir protótipos, apostando em equipamentos semelhantes aos que existem já noutras paragens".
Projecto abandonado
Pelo caminho parece ter, assim, ficado a edificação de equipamento "em tudo semelhante ao Museu do Homem (na Corunha, Galiza)", segundo anunciado por Moura, em finais de 2008, três meses antes da aprovação, em Executivo municipal, da Declaração de Viana do Castelo como "Cidade Anti-Touradas", proposta então aprovada, por maioria, com os votos contra dos vereadores do PSD.
Durante a reunião de ontem, viria, ainda, a ser aprovada a adesão do concelho à Associação para a Colaboração Entre Portos e Cidades, aposta que, para a Câmara, visa potenciar a frente atlântica e o porto vianense, através da relação com outras cidades.
No tocante a equipamentos ligados ao mar, José Maria Costa disse, ainda, que o Centro de Alto Rendimento de Surf, a criar na praia do Cabedelo, aguarda pelo visto do Tribunal de Contas para arrancar. Dinamizado pela Autarquia, em parceria com o Instituto do Desporto de Portugal, o centro, cujos custos estão estimados em mais de um milhão de euros, servirá de apoio e formação a desportos como o surf, o bodyboard, o windsurf e o kitesurf. Das sete estruturas do género a criar no país, será a única da Região Norte.
Instado pelos jornalistas sobre o processo com vista à entrega a privados da gestão das marinas da cidade, José Maria Costa afiançou esperar que a anunciada contestação ao concurso por parte de um dos consórcios interessados na exploração das marinas "não venha a atrasar" a dinamização daqueles equipamentos.
Fonte: Jornal de Notícias (2010.04.27)