Apesar das dúvidas em torno das contrapartidas no âmbito dos negócios dos submarinos os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) até acabam de sair beneficiados já que uma parte “substancial” do investimento de 650 milhões de euros previstos já está concretizado. Exemplo disso é a nova nave de 4000 metros quadrados, transferida da Alemanha para Viana do Castelo e que ainda este semestre vai permitir aumentar a produtividade da empresa.Conforme a negociação feita em 2004, os ENVC deverão receber 650 milhões de euros de contrapartidas por parte do German Submarine Consortium (GSC), o vencedor do concurso para a construção e fornecimento de dois submarinos para a Marinha Portuguesa.
O consórcio é composto, entre outros, pelos estaleiros da HDW, empresa responsável pela transferência para os ENVC do equipamento de construção naval actualmente nos estaleiros (que faliram há vários anos) da Flenders (Alemanha). Em causa está equipamento no valor de 250 milhões de euros que vai permitir aumentar a produtividade dos ENVC, nomeadamente o número de horas de trabalho no Inverno (4000 m2 de área coberta) e o próprio layout de produção, já que a construção vai passar a ser sequencial, até chegar á doca. Redução de custos na produção ou melhorar o equilíbrio entre capital e trabalho, além da modernização de equipamentos, são os benefícios apontados à nova nave dos ENVC, em fase final de instalação e que deverá estar totalmente concluída ainda este semestre. Além da nave, as contrapartidas contemplaram ainda a transferência, já realizada, de gruas e outra maquinaria pesada. Com estes equipamentos os ENVC ficaram ainda dotados de capacidade para construir o Navio Polivalente Logístico (navio previsto para a Marinha Portuguesa e orçado em 250 milhões de euros). O projecto deste LPD, avaliado em 15 milhões, também estava no âmbito das contrapartidas alemãs e já foi entregue pela HDW aos ENVC. O LPD é apontado como “um meio naval exemplar” das acções que são necessárias actualmente, como a “projecção de força militar com meios conjuntos dos três ramos”, passando pela participação em “operações de apoio à paz e de assistência a catástrofes humanitárias”. Para tal, o navio vai contar, para além da capacidade de transporte, também com uma infra-estrutura hospitalar completa, permitindo ainda o transporte de vários helicópteros e um corpo de fuzileiros.
O consórcio é composto, entre outros, pelos estaleiros da HDW, empresa responsável pela transferência para os ENVC do equipamento de construção naval actualmente nos estaleiros (que faliram há vários anos) da Flenders (Alemanha). Em causa está equipamento no valor de 250 milhões de euros que vai permitir aumentar a produtividade dos ENVC, nomeadamente o número de horas de trabalho no Inverno (4000 m2 de área coberta) e o próprio layout de produção, já que a construção vai passar a ser sequencial, até chegar á doca. Redução de custos na produção ou melhorar o equilíbrio entre capital e trabalho, além da modernização de equipamentos, são os benefícios apontados à nova nave dos ENVC, em fase final de instalação e que deverá estar totalmente concluída ainda este semestre. Além da nave, as contrapartidas contemplaram ainda a transferência, já realizada, de gruas e outra maquinaria pesada. Com estes equipamentos os ENVC ficaram ainda dotados de capacidade para construir o Navio Polivalente Logístico (navio previsto para a Marinha Portuguesa e orçado em 250 milhões de euros). O projecto deste LPD, avaliado em 15 milhões, também estava no âmbito das contrapartidas alemãs e já foi entregue pela HDW aos ENVC. O LPD é apontado como “um meio naval exemplar” das acções que são necessárias actualmente, como a “projecção de força militar com meios conjuntos dos três ramos”, passando pela participação em “operações de apoio à paz e de assistência a catástrofes humanitárias”. Para tal, o navio vai contar, para além da capacidade de transporte, também com uma infra-estrutura hospitalar completa, permitindo ainda o transporte de vários helicópteros e um corpo de fuzileiros.
Fonte: Rádio Geice (2010-04-05)