A empresa Martifer vai assumir a posição da empresa Alberto Mesquita no consórcio encarregue da construção do Coliseu de Viana do Castelo, obra entretanto parada, depois da insolvência da empresa que começou os trabalhos, anunciou a Câmara. O Coliseu de Viana, em construção junto ao Rio Lima, parece estar definitivamente amaldiçoado. As obras começaram em 2008, mas pouco tempo depois foram interrompidas por ordem do Tribunal, depois de uma das empresas derrotadas ter recorrido do resultado do concurso público. Agora, dois anos depois, a obra voltou a parar, devido ao início do processo de insolvência de uma das empresas que integravam o consórcio vencedor do concurso, a Alberto Mesquita & Filhos, S.A.
“A Martifer é uma empresa com forte reputação do mercado e vai cumprir os objectivos no âmbito do consórcio para esta obra, De resto já fez grande parte das estruturas metálicas que estão na obra”, apontou José Maria Costa, anunciando a cessação da posição contratual da empresa A. Mesquita no consórcio. O autarca sublinhou ainda o objectivo de “defesa do interesse público e de não haver paragens dos trabalhos” para validar esta solução. Entretanto, com os trabalhos praticamente parados nesta altura, segue-se um período para nova calendarização da obra. “Talvez no final do ano esteja concluída. Quem sabe até antes porque esta empresa tem uma grande capacidade técnica e pode haver alguns ganhos no prazo”, admitiu ainda José Maria Costa.