Há precisamente um ano que o ferry-boat Atlântida, encomendado pelo Governo Regional dos Açores aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), está ancorado na doca da empresa e ainda com o nome “Açores” pintado no casco, um dos mais luxuosos navios construídos em Viana, já vislumbra um futuro: Deverá seguir para a Venezuela, por 35 milhões de euros, segundo o princípio de entendimento já encontrado entre a administração dos ENVC com o Governo de Hugo Chavez.
Luxo é algo que não falta à Atlântida, que apresenta características de luxo pouco habituais para aquele tipo de navio. É o caso de um salão especial equipado com slot-machines e condições para receber um mini-casino. Para trás fica uma construção de 49 milhões de euros que, apesar do interesse de armadores estrangeiros, ainda não saiu da doca vianense devido ás dificuldades de financiamento por parte destes. Entre outras características, conta-se ainda uma zona de restauração serlf-service e uma cozinha em inox para suportar as centenas de refeições que diariamente poderiam ser servidas pelo navio, além de um bar no exterior e um infantário de apoio. Aspectos que não convenceram o Governo Regional dos Açores, que encomendou o navio aos ENVC mas que há precisamente um ano decidiu rescindir o contrato, alegando uma diferença inferior a nó e meio na velocidade do Atlântida. Isto porque contratualmente o ferry devia atingir os 18 nós de velocidade, mas nos testes de mar acabou por não ultrapassar os 16,6. Esta diferença ficou a dever-se, em grande parte, às alterações que os estaleiros tiveram de fazer ao projecto inicial, imposto pelo contrato e proveniente de um gabinete russo, e que acabou por aumentar a tonelagem, conferindo também maior segurança.
Luxo é algo que não falta à Atlântida, que apresenta características de luxo pouco habituais para aquele tipo de navio. É o caso de um salão especial equipado com slot-machines e condições para receber um mini-casino. Para trás fica uma construção de 49 milhões de euros que, apesar do interesse de armadores estrangeiros, ainda não saiu da doca vianense devido ás dificuldades de financiamento por parte destes. Entre outras características, conta-se ainda uma zona de restauração serlf-service e uma cozinha em inox para suportar as centenas de refeições que diariamente poderiam ser servidas pelo navio, além de um bar no exterior e um infantário de apoio. Aspectos que não convenceram o Governo Regional dos Açores, que encomendou o navio aos ENVC mas que há precisamente um ano decidiu rescindir o contrato, alegando uma diferença inferior a nó e meio na velocidade do Atlântida. Isto porque contratualmente o ferry devia atingir os 18 nós de velocidade, mas nos testes de mar acabou por não ultrapassar os 16,6. Esta diferença ficou a dever-se, em grande parte, às alterações que os estaleiros tiveram de fazer ao projecto inicial, imposto pelo contrato e proveniente de um gabinete russo, e que acabou por aumentar a tonelagem, conferindo também maior segurança.
Fonte: Rádio Geice (30.05.2010)