"Não é uma questão de erros, mas, eventualmente, não terá havido a percepção da complexidade de alguns sistemas de bordo. Não é que seja nada de especialmente complexo, mas é fora do vulgar. Agora há que identificar os bloqueios e resolver”, explicou o almirante, naquela que foi a sua primeira entrevista após a posse como presidente dos ENVC, há cerca de duas semanas. Embora recusando falar em prazos, assume que a entrega do primeiro patrulha “será feita o mais depressa possível”. Fonte da Marinha tinha já admitido que aquele ramo precisa dos patrulhas “com urgência”, tendo em conta que ainda operam com navios de 40 anos “e custos elevadíssimos de operação”. O almirante que agora lidera a direcção executivo dos ENVC admite que a construção, pelos dados que recolheu, foi “um pouco difícil”. “Há alguma complexidade no acabamento dos navios mas vamos tentar usar todas as nossas capacidades para resolver os bloqueios e o normal decurso de aprontamento do navio”, afirmou o Gonçalves de Brito. Admite que um navio “arrastando-se nos estaleiros” é também “um encargo, porque tem que ser conservado e mantido”.
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Fonte: Rádio Geice (21.07.2010)
Fonte: Rádio Geice (21.07.2010)