Avançar para o conteúdo principal

Utentes da Ponte Eiffel de Viana acusam a REFER de fazer «remendos» no piso.


«Uma semana encerrada para ser sujeita a remendos». É assim que a Comissão de Utentes da Ponte Eiffel de Viana do Castelo classifica a intervenção realizada há cerca de duas semanas para a reparação do pavimento rodoviário da travessia sobre o rio Lima. A empreitada, da responsabilidade da Rede Ferroviária Nacional (Refer), incluiu a fresagem e colocação do pavimento nas partes mais danificadas. Trabalhos que, para os utentes se revelam “manifestamente insuficientes” e que revelam a «falta de fiscalização» que reina no país.
A denúncia feita agora pela comissão de utentes veio dar visibilidade às dúvidas que, logo no dia seguinte à conclusão dos trabalhos, a 27 de Junho, se começaram a levantar na cidade, quanto à sua eficácia e durabilidade. É que segundo os utentes, entre o poste de iluminação 10 e 11, no sentido sul/norte, neste momento «já existem novos buracos».Com 132 anos a ponte desenhada por Gustavo Eiffel é atravessada diariamente por cerca de 12.500 os automobilistas,
Para o porta-voz dos utentes, Rocha Neves «foram apenas remendos» e adiantou que a curto prazo, o mais tardar dentro de um ano, «terá que ser feita nova intervenção, de fundo, para revestimento total do piso», o que obrigará a um encerramento mais prolongado. Para além de desnecessário acarretará «enormes» prejuízos para as populações da margem esquerda do Lima.
De acordo com o responsável, este tipo de intervenção “deveria ser feita de raiz, de uma só vez para evitar o esbanjamento de dinheiro públicos».
Apesar de reconhecer a sua ignorância nesta questão, Rocha Neves diz que visível, «a olho nu», que «esta solução não foi a melhor», uma vez que «o material aplicado no revestimento do piso é de desgaste rápido».
«Nada justifica que uma obra nova, com cerca de dois anos e meio precise de reparação e que a curto prazo venha a exigir obras de fundo», sustentou.
O tabuleiro rodoviário reabriu, faz em Outubro três anos, após ter estado 21 meses encerrado para obras de reforço e alargamento, que, conjuntamente com a intervenção nos pilares, custaram quase 14 milhões de euros.
Pouco meses depois, os utentes começavam a queixar-se de que «o piso estava a ficar todo descascado e em algumas zonas o ferro já estava à mostra», implicando riscos para a circulação, face à diminuição da aderência dos pneus.
A Refer defende-se dizendo que «não é fácil encontrar uma solução técnica face às características da ponte centenária». No entanto fonte da empresa lamentou a «impunidade» que continua a existir na utilização da estrutura, «uma vez que os utilizadores não cumprem as regras em vigor».
«A travessia está interdita a pesados, mas, os autocarros de transportes públicos continuam a passar e a velocidade máxima, 30 km/hora, não é cumprida», sustentou a mesma fonte. Facto confirmado pela própria PSP que já chegou mesmo a propor a instalação de radares.
Para a Refer, estes comportamentos acabam por se traduzir em custos acrescidos de manutenção. Neste caso concreto, a fonte explicou que a obra foi desenvolvida pelo empreiteiro, ao abrigo do prazo de garantia em vigor no contrato.

Notícia da Rádio Alto Minho (08.07.2010), foto de olharvianadocastelo.blogspot.com

MAIS VISUALIZADAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

Bom domingo!

Que tal um passeio por Viana do Castelo neste dia de sol e temperatura amena?  📸 12 jan 2025 | Olhar Viana do Castelo

Os Parques de Estacionamento Grátis, mais Baratos e mais Caros de Viana

Se reside em Viana do Castelo ou é um visitante ocasional mas tem dificuldades em encontrar lugares de estacionamento na rua (gratuitos ou a pagar), a solução passa por recorrer a parques. Comparámos os tarifários de alguns desses parques de estacionamento públicos ou privados (tanto à superfície como subterrâneos) perto do centro da cidade (entenda-se por centro, a Praça da República). Veja na tabela abaixo quais os mais baratos e os mais caros. NOTA:  O Parque do Gil Eannes e o Parque da Marina/Cais Viana são à superfície os restantes são subterrâneos. O Parque da Estação Viana Shopping é grátis de 2ª a 5ª feira a partir das 20:00 (DIAS ÚTEIS)

Ponte Eiffel, em Viana, faz 141 anos

Feita em ferro e desenhada no gabinete de Gustave Eiffel, a ponte que liga as duas margens do Lima, entre a cidade de Viana do Castelo e a vila de Darque, foi inaugurada a 30 de junho de 1878, tendo sido construída para substituir a antiga e precária ponte de madeira. A ponte Eiffel de Viana do Castelo foi a primeira ponte rodoferroviária (de dois tabuleiros sobrepostos) construída em Portugal, tem 645 metros de comprimento e dois tabuleiros metálicos, sendo o superior rodoviário, para trânsito automóvel e pedestre, e o inferior ferroviário. (clique na imagem para ver em modo de ecrã inteiro) A Ponte Eiffel de Viana do Castelo (1930/1940)

O barco vai de saída…

O navio KAPTAN ARIF BAYRAKTAR que atracou no passado dia 2 de janeiro no Porto de Viana do Castelo, em manobras nesta quarta-feira, dia 15 de janeiro, para sair desta infraestrutura portuária. Construído em 2010, e atualmente a navegar sob a bandeira de Malta, tem 195 metros de comprimento total.  📸 15 jan 2025 | Olhar Viana do Castelo

Trajes tradicionais do concelho de Viana

O Traje de Lavradeira, o Traje de Mordoma, o Traje de Noiva, o Traje de Meia Senhora, Traje de Dó, Traje de Domingar, Traje de Feirar, Traje de Trabalho… são principalmente usados nas diversas festas e romarias que se realizam ao longo do ano, por todo o concelho. É o momento escolhido para se trazer o passado ao presente, vestindo um destes trajes tradicionais.  É durante a realização da Romaria da Senhora d’Agonia que se concentra um maior número de trajes, nomeadamente no Desfile da Mordomia, Cortejo Etnográfico e na Festa do Traje, ocasião para se admirar a beleza e riqueza de todos os detalhes dos tradicionais e coloridos trajes das diferentes freguesias do concelho de Viana do Castelo.  Estes são alguns dos trajes que tive oportunidade de contemplar, durante o Cortejo Histórico-Etnográfico e Desfile de Mordomia das Festas de Viana do Castelo deste ano.