Dois anos após o início da empreitada, a construção do Coliseu de Souto Moura, na frente ribeirinha de Viana do Castelo, vai entrar numa fase decisiva, na próxima semana, com a montagem da estrutura metálica que irá cobrir o edifício. A partir de segunda-feira começarão a chegar as estruturas em metal que permitirão iniciar a montagem da cobertura para posterior revestimento em chapa de alumínio. A cobertura metálica do coliseu será composta por cerca de 122 toneladas de sistemas triangulados ou treliças, que são estruturas formadas por barras de aço ligadas por articulações. O edifício será ainda revestido por cerca de 540 metros quadrados de vidro para garantir a transparência entre a cidade, o rio e o interior do próprio edifício ao nível do peso térreo.
Desde que a Martifer SGPS, S.A. substituiu a construtora Alberto Martins e Filhos, Lda. S.A. no consórcio construtor, a partir de Maio passado, a empreitada, orçada em 12 milhões de euros, «entrou em velocidade de cruzeiro». Depois de várias derrapagens no prazo de conclusão, o primeiro apontava para Junho de 2009, a conclusão do equipamento está agora prevista para o primeiro trimestre de 2011.
De acordo com fonte da empresa contactada pela RAM, nesta altura está «praticamente concluída» a instalação da estrutura de betão armado. Antes, decorreu o complexo e demorado processo da execução das fundações, que implicou a perfuração e injecção de betão a jacto. Conhecido por «jet - grouting», este procedimento teve como finalidade defender a estrutura da invasão de água junto à linha do rio Lima, com a implantação de 800 colunas em betão com oitenta centímetros parcialmente sobrepostas.
Uma operação que de prolongou durante meses já que o edifício está a nascer numa «zona difícil», a sete metros e meio da margem do rio Lima e a 3,44 metros abaixo do nível do solo.
O equipamento, que terá no vidro a principal característica, para garantir a transparência entre a cidade, o rio e o interior do próprio edifício, irá ocupar uma área de 3792 metros quadrados, 70.1 metros de comprimento, 54.1 metros de largura e 9.12 metros de altura.
Com capacidade para cerca de duas mil pessoas, podendo o número aumentar para o dobro nos casos de concertos musicais em que o público assiste de pé, o novo multiusos terá um recinto reservado às provas desportivas. Só esta área vai dispor de um espaço de jogo com 44 por 26 metros, com 1500 lugares, dos quais 1100 são sentados em cadeiras e bancadas.
Na parte superior, vai ser construído um espaço polivalente vocacionado para a realização de grandes exposições, congressos, espectáculos musicais e de circo, com projecto específico para acústica e com cerca de 2100 lugares sentados. Esta área vai dispor de um palco móvel, com 15 por cinco metros mas com capacidade para extensão ate aos 15 por 15 metros, conforme as necessidades específicas de cada produção.
O coliseu vai completar o conjunto arquitectónico desenhado para a frente ribeirinha da cidade no âmbito do programa Polis. Mesmo ao lado, na chamada Praça da Liberdade estão os edifícios administrativos desenhados por Fernando Távora e a Biblioteca Municipal projectada por Siza Vieira.
A empreitada arrancou em Janeiro de 2008, mas pouco depois foi suspensa por ordem do Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF), de Braga, devido a uma providência cautelar movida por uma das empresas derrotadas no concurso público. O TAF acabou por confirmar os resultados do concurso público, mas, o processo cautelar provocou um atraso de seis meses que não chegou a ser recuperado devido à necessidade de introduzir alterações ao projecto das fundações, a fase mais difícil dos trabalhos. A complexidade da obra, também foi responsável pela demora dos trabalhos que, em meados do ano passado estiveram parados, nessa altura devido as dificuldades financeiras da empresa Alberto Martins e Filhos, Lda., que entretanto abriu falência.
Desde que a Martifer SGPS, S.A. substituiu a construtora Alberto Martins e Filhos, Lda. S.A. no consórcio construtor, a partir de Maio passado, a empreitada, orçada em 12 milhões de euros, «entrou em velocidade de cruzeiro». Depois de várias derrapagens no prazo de conclusão, o primeiro apontava para Junho de 2009, a conclusão do equipamento está agora prevista para o primeiro trimestre de 2011.
De acordo com fonte da empresa contactada pela RAM, nesta altura está «praticamente concluída» a instalação da estrutura de betão armado. Antes, decorreu o complexo e demorado processo da execução das fundações, que implicou a perfuração e injecção de betão a jacto. Conhecido por «jet - grouting», este procedimento teve como finalidade defender a estrutura da invasão de água junto à linha do rio Lima, com a implantação de 800 colunas em betão com oitenta centímetros parcialmente sobrepostas.
Uma operação que de prolongou durante meses já que o edifício está a nascer numa «zona difícil», a sete metros e meio da margem do rio Lima e a 3,44 metros abaixo do nível do solo.
O equipamento, que terá no vidro a principal característica, para garantir a transparência entre a cidade, o rio e o interior do próprio edifício, irá ocupar uma área de 3792 metros quadrados, 70.1 metros de comprimento, 54.1 metros de largura e 9.12 metros de altura.
Com capacidade para cerca de duas mil pessoas, podendo o número aumentar para o dobro nos casos de concertos musicais em que o público assiste de pé, o novo multiusos terá um recinto reservado às provas desportivas. Só esta área vai dispor de um espaço de jogo com 44 por 26 metros, com 1500 lugares, dos quais 1100 são sentados em cadeiras e bancadas.
Na parte superior, vai ser construído um espaço polivalente vocacionado para a realização de grandes exposições, congressos, espectáculos musicais e de circo, com projecto específico para acústica e com cerca de 2100 lugares sentados. Esta área vai dispor de um palco móvel, com 15 por cinco metros mas com capacidade para extensão ate aos 15 por 15 metros, conforme as necessidades específicas de cada produção.
O coliseu vai completar o conjunto arquitectónico desenhado para a frente ribeirinha da cidade no âmbito do programa Polis. Mesmo ao lado, na chamada Praça da Liberdade estão os edifícios administrativos desenhados por Fernando Távora e a Biblioteca Municipal projectada por Siza Vieira.
A empreitada arrancou em Janeiro de 2008, mas pouco depois foi suspensa por ordem do Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF), de Braga, devido a uma providência cautelar movida por uma das empresas derrotadas no concurso público. O TAF acabou por confirmar os resultados do concurso público, mas, o processo cautelar provocou um atraso de seis meses que não chegou a ser recuperado devido à necessidade de introduzir alterações ao projecto das fundações, a fase mais difícil dos trabalhos. A complexidade da obra, também foi responsável pela demora dos trabalhos que, em meados do ano passado estiveram parados, nessa altura devido as dificuldades financeiras da empresa Alberto Martins e Filhos, Lda., que entretanto abriu falência.
Fonte: Rádio Alto Minho (02.09.2010)