O presidente da Câmara de Viana do Castelo admitiu, ontem, a possibilidade de vir a suspender, temporariamente, as obras do Coliseu de Souto Moura, que está a nascer na frente ribeirinha, ao lado da Biblioteca, projectada por Siza Vieira, e da Praça da Liberdade, com edifícios administrativos traçados por Fernando Távora. O investimento, no pavilhão multiusos, ultrapassará os 12 milhões de euros. A hipótese de parar a empreitada foi avançada por José Maria Costa, na reunião ordinária do executivo, em resposta às perguntas levantadas pelos vereadores do PSD.
Costa explicou que nesta altura está esgotada a possibilidade de endividamento bancário e face à falta de perspectivas quanto a uma eventual candidatura aos fundos comunitários, a única solução que restará ao executivo é “suspender temporariamente” os trabalhos, uma vez que o bolo financeiro em causa é muito avultado para a capacidade financeira do município.
De acordo com o autarca socialista, neste momento, já foram executados 6,2 milhões de euros mas ainda faltam mais sete milhões de euros para finalizar a obra e para executar os arranjos exteriores.
O autarca lembrou que a autarquia já anteriormente tinha contraído um empréstimo bancário, de quatro milhões de euros. Relativamente ao financiamento comunitário explicou que não está definitivamente afastado. No entanto, também adiantou que face à reorganização dos programas, «não está prevista, a curto prazo, a abertura de avisos ao eixo em a que se pretendia candidatar a obra».
Face a este cenário, o porta-voz do PSD, Carvalho Martins, não escondeu a preocupação pela «situação difícil» com que se vê confrontado o actual executivo. O vereador, que desde o inicio, ainda com Defensor Moura na presidência da autarquia, se opôs ao projecto, por considerar que se trata de uma «obra faraónica», não poupou críticas ao agora deputado do PS e candidato às últimas presidenciais. Martins acusou Moura de «irresponsabilidade», por ter iniciado a obra sem ter financiamento.
«Com amigos destes, o senhor presidente não precisa de inimigos», afirmou Carvalho Martins, dirigindo a José Maria Costa.
Costa explicou que nesta altura está esgotada a possibilidade de endividamento bancário e face à falta de perspectivas quanto a uma eventual candidatura aos fundos comunitários, a única solução que restará ao executivo é “suspender temporariamente” os trabalhos, uma vez que o bolo financeiro em causa é muito avultado para a capacidade financeira do município.
De acordo com o autarca socialista, neste momento, já foram executados 6,2 milhões de euros mas ainda faltam mais sete milhões de euros para finalizar a obra e para executar os arranjos exteriores.
O autarca lembrou que a autarquia já anteriormente tinha contraído um empréstimo bancário, de quatro milhões de euros. Relativamente ao financiamento comunitário explicou que não está definitivamente afastado. No entanto, também adiantou que face à reorganização dos programas, «não está prevista, a curto prazo, a abertura de avisos ao eixo em a que se pretendia candidatar a obra».
Face a este cenário, o porta-voz do PSD, Carvalho Martins, não escondeu a preocupação pela «situação difícil» com que se vê confrontado o actual executivo. O vereador, que desde o inicio, ainda com Defensor Moura na presidência da autarquia, se opôs ao projecto, por considerar que se trata de uma «obra faraónica», não poupou críticas ao agora deputado do PS e candidato às últimas presidenciais. Martins acusou Moura de «irresponsabilidade», por ter iniciado a obra sem ter financiamento.
«Com amigos destes, o senhor presidente não precisa de inimigos», afirmou Carvalho Martins, dirigindo a José Maria Costa.
Fonte: Rádio Alto Minho (26.01.2011)