Avançar para o conteúdo principal

Antigo bairro de trabalhadores da CP em Viana transformado em zona habitacional de luxo.

O antigo bairro de trabalhadores da CP, em pleno centro da cidade de Viana do Castelo, vai ser transformado num complexo habitacional de luxo pela empresa Festa e Festa que adquiriu o espaço à Refer Património S.A., empresa de capitais públicos da Refer, que tem por objecto gerir o património a cargo Rede Ferroviária Nacional. Não são conhecidos os montantes do negócio acordado entre o promotor e empresa pública. O contrato promessa de compra e venda está formalizado há algum tempo. A escritura deverá ser assinada em breve. O projecto de arquitectura, agora a dar os primeiros passos, deverá dar entrada na Câmara Municipal dentro de três meses. O início da construção da nova zona residencial da cidade deverá acontecer no próximo ano ou, no pior dos cenários, em 2013. Em declarações à RAM, o arquitecto Silvano Festa adiantou que o objectivo passa por reconverter o espaço «numa zona habitacional de grande qualidade». O bairro com cerca de cinco mil metros quadrados é constituído por 12 edifícios, que antigamente eram habitados por trabalhadores da CP. O espaço está votado ao abandono há mais de duas décadas. A Câmara Municipal aplaudiu a iniciativa e adiantou que a «empresa que dá garantias de qualidade». O presidente José Maria Costa sublinhou que a intenção do promotor vem ao encontro dos planos que o município traçou para aquela zona da cidade. Segundo o autarca já houve “uma troca de impressões”, no sentido de articular o projecto do novo empreendimento, com a intervenção que o município vai promover no espaço público circundante. Costa explicou que o objectivo dos primeiros contactos foi o de “adequar” o complexo e respectivos arranjos exteriores com a requalificação da Avenida Capitão Gaspar de Castro, cujo concurso deverá ser lançado ainda em este ano. Esta requalificação inclui a construção de uma ciclovia, a reformulação viária e a qualificação do espaço público, para melhorar as condições de circulação pedonal. Sem destino há mais de 20 anos, as casas e os terrenos do antigo bairro foram palco das mais variadas actividades marginais e até de depósito de lixo. Em 2008 a Refer deu por concluída a selagem de todas as habitações. A empresa justificou a decisão com a necessidade «de minimizar os efeitos da utilização das casas por indigentes e prevenir actos de vandalismo». A degradação daquela zona chegou mesmo a ser levada à Assembleia Municipal, em 2006, tendo sido aprovada uma moção que apelava à Refer para acabar rapidamente com aquele «foco de insalubridade» na cidade.

Fonte: Rádio Alto Minho (08.04.2011)

MAIS VISUALIZADAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

Trajes tradicionais do concelho de Viana

O Traje de Lavradeira, o Traje de Mordoma, o Traje de Noiva, o Traje de Meia Senhora, Traje de Dó, Traje de Domingar, Traje de Feirar, Traje de Trabalho… são principalmente usados nas diversas festas e romarias que se realizam ao longo do ano, por todo o concelho. É o momento escolhido para se trazer o passado ao presente, vestindo um destes trajes tradicionais.  É durante a realização da Romaria da Senhora d’Agonia que se concentra um maior número de trajes, nomeadamente no Desfile da Mordomia, Cortejo Etnográfico e na Festa do Traje, ocasião para se admirar a beleza e riqueza de todos os detalhes dos tradicionais e coloridos trajes das diferentes freguesias do concelho de Viana do Castelo.  Estes são alguns dos trajes que tive oportunidade de contemplar, durante o Cortejo Histórico-Etnográfico e Desfile de Mordomia das Festas de Viana do Castelo deste ano.

A tradição das “Maias”

Hoje, dia 1 de maio, cumpriu-se uma tradição que ainda se mantém bem viva na cidade de Viana do Castelo, é as varandas dos edifícios da Praça da República aparecerem enfeitadas com as tradicionais “Maias”, ou coroas de flores. A exposição é promovida pela Câmara Municipal e hoje, como em todos os anos, lá estão as “Maias” a embelezar aquela que é considerada a “sala de visitas” de Viana do Castelo. Transcrevo um texto retirado do site da RTAM, que explica o porquê desta tradição das "Maias".  A Maia, chamada, também, "Rainha do Maio", ou "Rosa do Maio", era uma boneca de palha de centeio, em torno da qual havia descantes toda a noite (1.º de Maio); outras vezes, uma menina coroada com flores, que se enfeitava com o vestido branco, jóias, etc., sendo colocada num trono florido, e venerada todo o dia com danças e cantares.  Esta festa, sem dúvida com reminiscências pagãs (celtas-romanas), foi proibida várias vezes (caso de Lisboa onde em 1402, p

Campo de girassóis chama a atenção em Carreço (Viana)

Um extenso campo de girassóis pinta de amarelo a paisagem na Veiga de Carreço (Viana do Castelo), junto à estrada Nacional 13. Para quem passa por ali é difícil ficar indiferente à imensidão de flores que encanta qualquer um. A beleza é tanta que não falta quem pare por alguns minutos para observar os girassóis e aproveite a paisagem como cenário para tirar algumas fotografias.

Mordoma do cartaz da Romaria d’Agonia 2024 escolhida por concurso

Pela primeira vez na história da Romaria d’Agonia a mordoma do cartaz que leva a maior festa popular portuguesa a todo o mundo será selecionada por um júri entre 20 finalistas, todas elas escolhidas entre as concorrentes, abrindo assim espaço para mulheres com idades entre os 18 e os 35 anos participarem. “Qualquer mulher que sinta a nossa Romaria pode concorrer e pode aspirar a ser a mordoma da festa. É uma inovação que introduzimos este ano, pensando em todas as jovens mulheres que alimentam este sonho”, explicou Manuel Vitorino, presidente da VianaFestas, a entidade organizadora das festas da cidade. O novo regulamento para escolha do cartaz da Romaria de Nossa Senhora d’Agonia vai ser implementado este ano e substitui o modelo anterior, de concurso promovido, que estava em vigor desde 2011, e que implicava escolher o conjunto do autor, do cartaz e da mordoma. No formato para a definição do cartaz da Romaria a estrear este ano, o mesmo passa a contemplar três fases, com qualquer mul

Uma exposição a não perder!

Foi inaugurada neste domingo, 21 de abril, a exposição “25 de Abril de 1974, Quinta-feira”. Para celebrar os 50 anos do 25 de Abril, esta exposição reúne fotografias de Alfredo Cunha que fazem parte do livro “25 de Abril de 1974, Quinta-feira”. Assim, pela lente de Alfredo Cunha, o fotógrafo que em Lisboa, nessa quinta-feira, acompanhou de perto o nascimento da liberdade, revive-se alguns dos momentos principais da revolução e pode-se apreciar as imagens mais icónicas de diversos cenários de um acontecimento que mudou o rumo da História de Portugal. Pode visitar a Exposição nos Antigos Paços do Concelho - Praça da República. Horário: Segunda-feira a Sexta-feira: 10:00h - 18:00h Sábado e Domingo: 10:00h - 13:00h • 15:00h - 18:00h A entrada é livre!