Ao longo dos anos esta Praça já teve o nome de Campo do Forno, Praça da Rainha e actualmente Praça da República. Nas fotos em baixo verifica-se que pouco foi alterado nos prédios à sua volta, notando-se mudanças na Praça em si, no que diz respeito à existência em tempos, de uma placa central com árvores e bancos, ao redor da qual circulavam viaturas e agora é unicamente pedonal.
Um pouco da História dos três monumentos emblemáticos da Praça da República.
Chafariz da Praça da República (Séc. XVI)
Foi construído, ou pelo menos concluído em 1559, sendo obra do mestre canteiro João Lopes "o velho", o mesmo que alguns anos antes executara o chafariz de Caminha e, muito provavelmente, alguns dos chafarizes semelhantes que podemos encontrar em cidades galegas como Pontevedra. Foi durante vários séculos o ponto de abastecimento de água potável da população vianense e, pela sua monumentalidade e localização, uma das referências urbanas do burgo.
Antigos Paços do Concelho (Séc. XVI)
Depois que o antigo lugar de reunião do concelho foi ocupado pela igreja de Santa Maria Maior (hoje Sé), foi construída fora de portas esta Casa da Câmara logo no princípio do século XVI. É, como tantas outras construções similares do Noroeste hispânico, um edifício sobradado, tendo no andar nobre a "Câmara" onde reunia a vereação e no piso térreo uma arcada para abrigo das pessoas e de escribas que aqui redigiam, para os iletrados, requerimentos e outros documentos endereçados à Câmara.
Edifício da Misericórdia e Igreja (Séc. XVI)
Tendo sido criada em 1520, a confraria da Misericórdia de Viana, desenvolveu-se de tal forma que, no início do segundo quartel do século XVI a mesa resolveu construir a chamada "Casa das Varandas". Este edifício, datado de 1589, é um exemplar único da arquitectura de inspiração renascença e maneirista, com influências italianas e flamengas. Em 1716 iniciaram-se as obras de remodelação da igreja, entregues ao engenheiro militar vianense Manuel Pinto de Vilalobos. Apresenta no seu interior uma grande riqueza decorativa, bem ao gosto da época, quer pela talha em estilo nacional da autoria de Ambrósio Coelho, quer pelos belos revestimentos em azulejo, pintados por Policarpo de Oliveira Bernardes, quer ainda pelos frescos do tecto da autoria de Manuel Gomes. É, sem dúvida, um dos melhores exemplares barrocos de todo o país.
...ai se eu fosse rico,limparia a nossa Praça e meteria o Caramuru no...rio,talvez ao pé do "Fagundes"...ai se eu fosse rico...
ResponderEliminarSou Vianense e sempre gostei da Praça da República. É na realidade o ex-libris da nossa cidade. Bonita à vista e agradável de se repousar nas suas esplanadas. Só penso que colocar a estátua do Caramuru na Praça não foi uma ideia muito feliz.
ResponderEliminarAdoro a Praça mas a verdade é que gostava mais dela sem o Caramuru; acho que havía outros lugares melhores para ele em Viana.
ResponderEliminarUma espanhola que nao sou gosta, também ama Viana
O único que lucrou com a construção do Caramuru foi o artista da linda obra de arte ,que recebeu uma boa maquia de euros.
ResponderEliminarTenho esperança que antes de morrer ainda hei-de ver aquele mono fora da Praça.
Agora chama-se Praça do Mamarracho o ex-libris de Viana.
Na foto que se vê o quiosque na praça da República em que ano foi retirado o quiosque
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