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VIANA | Exposição ''Louça Regional de Viana''

Encontra-se patente até ao próximo dia 31 de Agosto, no Espaço Cultural do Estação Viana Shopping, a Exposição “Louça Regional de Viana”.
Composta por dezenas de peças de louça regional de Viana, abrange exemplares desde a década 50 do século passado até à actualidade.
São muitas e variadas as peças de enorme beleza que lá se pode admirar e que comprovam o grande relevo que a Louça Regional de Viana sempre teve ao longo dos tempos.













A CERÂMICA DE VIANA
Em 1770, foi mandado publicar pelo Marquez de Pombal um alvará de protecção a todas as fábricas de louça do país existentes e às que viessem a estabelecer-se. As principais vantagens eram a proibição da entrada no país de toda a louça estrangeira, excepto a que vinha da Índia e China em navios Portugueses, e a isenção de direitos de saída do país a toda a louça nacional.
A Fábrica de Viana, como tantas outras, é "filha" deste alvará. Produziu faiança durante oito décadas - 1774/1855 - e situa-se no Lugar do Cais Novo, da freguesia de Darque.
A produção técnica e artística da Fábrica de Viana pode ser dividida em três períodos:
1º Período em que a decoração era predominantemente feita em azul; 2° período, também chamado de período áureo devido à boa qualidade da pasta cerâmica, bom esmalte, desenho e cores apuradas: azul, ocre, amarelo canário, laranja e violeta e 3° período conhecido como o período da decadência. O declínio deveu-se ao descuido da qualidade dos produtos usados na produção da cerâmica, de forma a torná-la mais barata e assim poder concorrer com os preços competitivos da cerâmica inglesa. A conjuntura política da época, que coincide com a entrada das tropas inglesas em Portugal e a consequente entrada da cerâmica inglesa no nosso mercado, vai permitir, após vários esforços em contrário, ao encerramento da fábrica em 1855.
Passados noventa e dois anos, em 1947, é fundada a Empresa de Cerâmica Regional Vianense, Lda., mais conhecida por Fábrica da Meadela. Tinha esta como principal objectivo ressuscitar a louça tradicional de Viana. Tarefa nada fácil, uma vez que não foi possível obter uma pasta tão perfeita como a antiga, nem as cores originais. É sob a orientação do engenheiro João Dias Coelho, vindo da Fábrica Vista Alegre, que se começam a utilizar novas técnicas de produção e começa a produzir-se louça em grés fino com pintura sob o vidrado.
Foi nesta altura que o artista António Pedro realizou obras notáveis em grés, contribuindo para o sucesso artístico da empresa. Mais tarde, sob a direcção do Eng.º Lencart e Silva, e com os artistas Armando Veríssimo e Augusto Alves, conseguiu aliar-se a qualidade e beleza da louça decorativa com o sucesso comercial da mesma. Também o escultor Laureano Ribatua preservou a prevalência dos critérios artísticos, verificando-se, nos dias de hoje, uma aposta em novos desenhos. Deste modo, a tradição das peças de decoração original alia-se, harmoniosamente, com a contemporaneidade de novas propostas.

Texto recolhido no local da exposição.

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Acaba de ser apresentado o programa “Viana Coração do Natal” que arranca a 5 de dezembro com dezenas de atividades entre Praça Natal, minicomboio, carrossel, Mercado de Natal, Largo do Chocolate, animação de rua, concertos, atividades infantis, presépios, exposições, cinema, teatro e passagem de ano. Até 05 de janeiro de 2026, “Viana do Castelo é Natal”. “Viana Coração do Natal” é uma proposta da Câmara Municipal de Viana do Castelo e da Associação Empresarial do Distrito de Viana do Castelo (AEDVC), em parceria com a Vianafestas. MOMENTOS IMPORTANTES DA PROGRAMAÇÃO: > A partir de 5 de dezembro, o MERCADO DE NATAL distribui-se entre a Avenida dos Combatentes da Grande Guerra e o Largo Maestro José Pedro, onde será instalada o Largo do Chocolate. Até 23 de dezembro, de domingo a quinta-feira, o mercado acontece das 15h00 às 20h00 e, nas sextas-feiras e sábados, o horário é alargado das 12h00 às 23h00. O Mercado de Natal continuará disponível até ao início do novo ano, funcionando tam...

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