A Câmara Municipal de Viana do Castelo, através do Sector de Jardins, vai proceder à substituição de 18 árvores do Jardim Público da cidade que se encontram em mau estado. Estas serão substituídas por 21 árvores mais jovens, num processo que decorre já a partir da próxima semana.
Esta intervenção tem por objectivo melhorar a fitossanidade das árvores e garantir maior segurança aos utentes deste Jardim (diminuir os riscos de queda ou quebra de árvores ou ramos) e surge de um processo de avaliações sobre a estabilidade biomecânica e fitossanitária das árvores, ou seja, foi usado o método VTA (Visual Tree Assessment) e instrumental de apoio ao diagnóstico, de forma a detectar cavidades não visíveis, recorrendo-se ainda ao resistógrafo, um aparelho electrónico que mede a resistência da madeira à perfuração, indicando a qualidade da madeira ao longo da perfuração e a existência ou não de cavidades, através da interpretação do traçado originado pelo ensaio efectuado, e foram ainda avaliados os parâmetros dendrométricos e dendrológicos, assim como os factores ambientais.
As árvores em causa são, na sua maioria tílias, que definem uma alameda e um tolde sobre o passeio principal do Jardim, sendo conduzidas em porte condicionado, “em talão”, podadas de dois em dois anos, de forma a manter o seu porte ao longo dos tempos. Estas árvores irão ser substituídas por outros 9 exemplares da mesma espécie, mais jovens.
A ladear o Jardim, numa pequena linha a Norte, encontram-se ainda nove choupos brancos que também evidenciam mau estado, pelo que também irão ser abatidos, sendo ser substituídos por outras árvores, sendo instaladas doze sorveiras de passarinhos.
Das 176 árvores existentes no Jardim Público, serão assim retiradas 18 árvores, sendo substituídas por 21 outras mais jovens ainda este mês e, posteriormente, durante o mês de Janeiro, será realizada a poda de todas as árvores deste Jardim com os objectivos de manter a conformação e a estabilidade das árvores, assim como eliminar ramos mortos ou doentes que possam representar perigo de queda.
Recorde-se que já no passado mês de Outubro, após uma primeira avaliação dos técnicos municipais, foram retiradas 2 tílias que evidenciavam muito mau estado fitossanitário.