Notícias, atualidades e curiosidades acerca da cidade de Viana do Castelo, Portugal.
A beleza do Traje à Vianesa
Obter link
Facebook
Twitter
Pinterest
Email
Outras aplicações
Traje muito conhecido e admirado, é utilizado há mais de 100 anos pelas raparigas das aldeias do concelho de Viana do Castelo. Este colorido e tão típico traje, assume-se como um símbolo tradicional da região.
Os cinco fatos de lavradeira apresentados tem elementos que só os entendidos se dão conta de alguns pormenores. Apesar de todos serem fatos de lavradeira usados em momentos especiais , na aldeia são denominados de fatos de festa e não de fato à Vianeza como para aí se diz. Em regra os lenços são peças importantes na fato a usar, a antiguidade, a cor, e o padrão. Foram uma moda usada em Portugal nos fins do Século XVIII e princípios do Século XX. Foram importados dos Países de leste e mais tarde fabricados em Portugal. O primeiro figurino a contar do lado esquerdo para a direita , apresenta um lenço de Lã importado Ucraniano na cabeça e outro às costas . Os outros restantes são criações nacionais em lã antigas pois os atuais que se fazem não passam de cópias em tecido acrílíco com franjas mecánicas. Rara era a moçoila do campo que não o tinha. Antigamente apresentar uma peça destas às costas em forma de Xaile era uma vaidade pessoal. Regularmente era nas festas da terra que demonstravam a beleza dos mesmos.No entanto havia regras defenidas . Havia os lenços usados pelas viuvas, os lenços de festa,do casamento os lenços do fato diário , os lenços que usavam no campo para proteção do sol e do vento.... Os padrões eram bem definidos. Nas zonas ribeirinhas junto ao mar , usavam padrões definidos. A contar do lado esquerdo para a direita o quarto figurante apresenta um lenço que não se enquadra com a vestimenta apresentada. Naturalmente é diferente mas não é um lenço de lavradeira, nem usado pelas mesmas conforme se costuma ver nas paradas regionais e nas aldeias pelas lavradeiras. Não se pode estar a tolerar alterações . Quando toleram estas situações nas paradas , aparece sempre um " Mestre Expert" a explicar a matéria em livro. Algum tempo depois passam a estar na moda , fazendo crer que era usual o uso e costume dessa época. Fazem regra e começam a adulterar todos os costumes da região . O lenço apresentado é um lenço de Varina usado pelas mulheres que residem nas zonas ribeirinhas.
Numa publicação recente em Outubro , um jornal de V. Castelo . apresenta um artigo com o titulo " Antiga Casa Rodrigo Abreu " o texto.....a dado momento diz que a Geminiana Branco foi casada com Rodrigo Abreu , trabalhava em artesanato regional, e só ela podia mandar para o estrangeiro porque tinha tudo registado , com certificado da altura e muito pessoal a trabalhar com ela. Hora na verdade não foi bem assim ! A Senhora Geminiana Branco como outros tantos foi um dos impulsionadores dos regionais. No seu tempo havia já quem se dedicasse a esta atividade:- Margarida Branco Cerqueira com loja na Rua Candido dos Reis em Viana do Castelo, no ano de 1924. Foram-lhe atribuídos diversos prémios: um em 1924, e uma medalha de ouro em 1929. Em Barcelona adquiriu medalha de prata em 1929 , em Sevilha medalha de ouro , no Rio de Janeiro 1930 diploma de honra. Outro estabelecimento que merece ser relembrado :- Joaquim Lourenço dos Santos com loja , na Av. do Jardim 39 em Viana . Realizou exposições no estrangeiro ,adquiriu prémios e louvores. Domingos Barbosa de Cardielos ( Violas) Abel B. Lopes e muitos outros que poderia mencionar aqui. Gemiana nunca trabalhou em artesanato , tinha sim algumas mulheres do campo que faziam trabalhos encomendados por si. É completamente falso que só a Senhora poderia vender para o estrangeiro . Nunca teve os artigos registados conforme se diz , mas sim uma etiqueta com uma simbolo de dois corações e uma chave. Tenho uma dessas etiquetas e apenas apresenta estes dados .O certificado nunca existiu , o resto é tudo propaganda ...inventada. Diz-se que tinha muito pessoal a trabalhar , não me parecesse que seja assim a propaganda em revistas , jornais , é muito diminuta. Criou-se um " tabu " inventaram-se historias , quando à muitas pessoas que incrementaram e desenvolveram o bordado de Viana. As unicas pessoas que podiam exportar Bordados Regionais de Viana estavam inscritas como Membros da Camara de Comercio Portuguesa nas Rua Portas de Santo Antão em Lisboa . Nunca me constou da existencia do nome de Geminiana Branco . Os historiadores da terra fizeram-lhe publicidade exagerada, esqueceram-se que tinha uma irmã que se dedicou a esta atividade de alma e coração. A história dos bordados na sua raiz está incompleta , muita coisa foi omitida . Por vezes o que se diz por aí, não é de todo verdade ! Fez-se noticia que a orla maritima Areosa, Carreço, Afife foram zonas onde se destacaram os bordados regionais . Levaram 100 anos a descobrir ,o que nunca vi referencia em livros , noticias , jornais. A propaganda feita é aquela que nos queremos que seja , o resto é tudo conversa.
Casas comerciais que contribuíram para o desenvolvimento e o incremento dos bordados de Viana;
Em 1898 Manuel Antonio de Brito. Em 1898 José António de Araujo Junior. Em 1910 Grandes Armazens do Minho de J.Rodrigues Pinheiro. Em 1933 Margarida Branco Cerqueira EM 1939 Viuva de Joaquim Lourenço dos Santos. Em 1939 Maria Julia Sousa Figueiredo & Irmãs. Em 1939 Cerqueira & Junior& Ca Lda. Em 1951 Avelino Rodrigues Teixeira. Em 1951 José da Silva Esteves. Em 1951 Josine Geraldes . Em 1951 Domingos Barbosa & C, Lda. Em 1955 Abel B. Lopes. Em 1955 Ana Fernandes de Araujo. Em 1955 Antonio J.de Sousa Matos. Em 1961 Antonio Pacheco. Em 1961 Alexandre Araujo Barbosa. Em 1961 Ana Miranda da Rocha. Em 1961 Silvério Araujo Barbosa. Em 1961 Cabanelas e Hélio. Em 1961 António Pacheco & Filhos. Em 1961 Artur Fontinha. Em 1961 Agostinho José Freitas Correia. Em 1964 Carlos Pacheco. Em 1974 Rosa Alves Mendes Pinto. Em 1974 Manuel Gonçalves Cerqueira. Em 1975 Manuel Pacheco ,Lda. Em 1975 Maria Teresa Correia Galeão. Em 1975 J.M Cachinas.
Esta lista abrange o ano de 1898 até ao ano de 1975.
Nunca se falou mas é um facto. Houve empresários ou artesãs ligadas aos bordados de Viana , mas que residiam fora do distrito. Modernamente dão-lhe o nome de " artesãos " mas na prática a ocupação é a mesma. Foram eles: Helena Dantas do Prado ( Braga). Maria Cachetas do Prado ( Braga). Maria Alves do Prado ( Braga). Henrique Teixeira do Porto. Epifánio Teixeira do Porto. Estes empresários dedicavam-se ao comercio e venda dos bordados de Viana. Não esquecendo a sua ligação a Viana , devem ser lembrados porque também foram impulsionadores e desenvolveram esta atividade.
Curioso , tem escrito muita matéria sobre os bordados de Viana do Castelo , mas nunca tinha ouvido falar sobre estes assuntos. É sempre bom aprender e saber.
Avelino Rodrigues Teixeira que em 1951 contribuiu para incrementar e desenvolver os bordados de Viana com a sua casa comercial residiu e terá desenvolvido também a sua actividade em algum momento na Rua de Viana nº 92. Ainda lá esta na porta a placa com o nome da mulher e da filha.
A Ecovia Litoral Norte, numa parte do troço entre Carreço e Afife, no concelho de Viana do Castelo, está com o piso em muito mau estado. Estas fotografias, tiradas há alguns dias, mostram o estado em que se encontra este percurso pedonal e ciclável, com cerca de dois anos de vida.
Três dias após o blogue Olhar Viana do Castelo ter alertado para o facto de uma parte do troço da Ecovia Litoral Norte, entre Carreço e Afife, no concelho de Viana do Castelo, se encontrar com o piso em muito mau estado, a Câmara de Viana, segundo informou hoje o vereador do Ambiente, Ricardo Carvalhido, solicitou a intervenção da sociedade Polis Litoral Norte, dona da obra, para ativação do contrato de garantia, de forma a ser recuperado o troço do percurso danificado. O responsável camarário, além da "pluviosidade anormalmente elevada" registada este ano, apontou ainda "as condições geológicas" do local para justificar o mau estado do pavimento daquele troço do corredor ecológico entre Carreço e Afife, com uma extensão de 1,5 quilómetros e que representou um investimento global de 257.187 euros. “Temos de manter a vigilância e atuar sempre que necessário, e para isso são importantes os olhos de quem passa e o consequente exercício de cidadania” disse ainda Ricardo
A 27 de fevereiro de 2010, o mau tempo que se fez sentir em Viana do Castelo provocou danos em duas tílias (com 25 metros de altura e mais de 100 anos, classificadas como “Árvore de Interesse Público”) existentes no cemitério Municipal, que levaram a Câmara a decidir-se pelo abate, no sentido de proteger as pessoas e bens. Foi com enorme tristeza que a população da cidade viu desaparecer as tílias que durante muitos anos atraíram admiração pelo seu porte, beleza e idade.
Situada na Praça da República, em Viana do Castelo, a CASA VALENÇA, fundada em 07 de Maio de 1839, é um dos mais antigos estabelecimentos comerciais desta cidade. Tem ainda a singularidade de se manter sempre na posse de elementos da família do seu fundador. O seu fundador, Francisco Passos de Oliveira Valença, começou por vender nesta loja, tecidos e alfaiataria. Presentemente, a CASA VALENÇA comercializa artesanato regional. Saiba a história da CASA VALENÇA, lendo o texto em baixo (retirado do livro "Acontecimentos que Viana Sentiu II", da autoria de António Carvalho). Desde longa data que, um dos mais emblemáticos estabelecimentos comerciais de Viana do Castelo é, inquestionavelmente, a Casa Valença. Efectivamente, a Casa Valença, Implantada na Praça da República, fundada em 7 de Maio de 1839, por Francisco de Passos Oliveira Valença, por ser a terceira casa comercial mais antiga da cidade e a mais antiga existente na Praça da República, centro cívico citadin
Os cinco fatos de lavradeira apresentados tem elementos que só os entendidos se dão conta de alguns pormenores.
ResponderEliminarApesar de todos serem fatos de lavradeira usados em momentos especiais , na aldeia são denominados de fatos de festa e não de fato à Vianeza como para aí se diz.
Em regra os lenços são peças importantes na fato a usar, a antiguidade, a cor, e o padrão. Foram uma moda usada em Portugal nos fins do Século XVIII e princípios do Século XX.
Foram importados dos Países de leste e mais tarde fabricados em Portugal.
O primeiro figurino a contar do lado esquerdo para a direita , apresenta um lenço de Lã importado Ucraniano na cabeça e outro às costas . Os outros restantes são criações nacionais em lã antigas pois os atuais que se fazem não passam de cópias em tecido acrílíco com franjas mecánicas.
Rara era a moçoila do campo que não o tinha.
Antigamente apresentar uma peça destas às costas em forma de Xaile era uma vaidade pessoal.
Regularmente era nas festas da terra que demonstravam a beleza dos mesmos.No entanto havia regras defenidas .
Havia os lenços usados pelas viuvas, os lenços de festa,do casamento os lenços do fato diário , os lenços que usavam no campo para proteção do sol e do vento.... Os padrões eram bem definidos.
Nas zonas ribeirinhas junto ao mar , usavam padrões definidos. A contar do lado esquerdo para a direita o quarto figurante apresenta um lenço que não se enquadra com a vestimenta apresentada. Naturalmente é diferente mas não é um lenço de lavradeira, nem usado pelas mesmas conforme se costuma ver nas paradas regionais e nas aldeias pelas lavradeiras.
Não se pode estar a tolerar alterações .
Quando toleram estas situações nas paradas , aparece sempre um " Mestre Expert" a explicar a matéria em livro.
Algum tempo depois passam a estar na moda , fazendo crer que era usual o uso e costume dessa época.
Fazem regra e começam a adulterar todos os costumes da região .
O lenço apresentado é um lenço de Varina usado pelas mulheres que residem nas zonas ribeirinhas.
Numa publicação recente em Outubro , um jornal de V. Castelo . apresenta um artigo com o titulo " Antiga Casa Rodrigo Abreu "
ResponderEliminaro texto.....a dado momento diz que a Geminiana Branco foi casada com Rodrigo Abreu , trabalhava em artesanato regional, e só ela podia mandar para o estrangeiro porque tinha tudo registado , com certificado da altura e muito pessoal a trabalhar com ela.
Hora na verdade não foi bem assim !
A Senhora Geminiana Branco como outros tantos foi um dos impulsionadores dos regionais. No seu tempo havia já quem se dedicasse a esta atividade:-
Margarida Branco Cerqueira com loja na Rua Candido dos Reis em Viana do Castelo, no ano de 1924. Foram-lhe atribuídos diversos prémios: um em 1924, e uma medalha de ouro em 1929.
Em Barcelona adquiriu medalha de prata em 1929 , em Sevilha medalha de ouro , no Rio de Janeiro 1930 diploma de honra.
Outro estabelecimento que merece ser relembrado :-
Joaquim Lourenço dos Santos com loja , na Av. do Jardim 39 em Viana . Realizou exposições no estrangeiro ,adquiriu prémios e louvores.
Domingos Barbosa de Cardielos
( Violas) Abel B. Lopes e muitos outros que poderia mencionar aqui.
Gemiana nunca trabalhou em artesanato , tinha sim algumas mulheres do campo que faziam trabalhos encomendados por si.
É completamente falso que só a Senhora poderia vender para o estrangeiro .
Nunca teve os artigos registados conforme se diz , mas sim uma etiqueta com uma simbolo de dois corações e uma chave.
Tenho uma dessas etiquetas e apenas apresenta estes dados .O certificado nunca existiu , o resto é tudo propaganda ...inventada.
Diz-se que tinha muito pessoal a trabalhar , não me parecesse que seja assim a propaganda em revistas , jornais , é muito diminuta.
Criou-se um " tabu " inventaram-se historias , quando à muitas pessoas que incrementaram e desenvolveram o bordado de Viana.
As unicas pessoas que podiam exportar Bordados Regionais de Viana estavam inscritas como Membros da Camara de Comercio Portuguesa nas Rua Portas de Santo Antão em Lisboa .
Nunca me constou da existencia do nome de Geminiana Branco .
Os historiadores da terra fizeram-lhe publicidade exagerada, esqueceram-se que tinha uma irmã que se dedicou a esta atividade de alma e coração. A história dos bordados na sua raiz está incompleta , muita coisa foi omitida .
Por vezes o que se diz por aí, não é de todo verdade !
Fez-se noticia que a orla maritima Areosa, Carreço, Afife foram zonas onde se destacaram os bordados regionais .
Levaram 100 anos a descobrir ,o que nunca vi referencia em livros , noticias , jornais.
A propaganda feita é aquela que nos queremos que seja , o resto é tudo conversa.
Casas comerciais que contribuíram para o desenvolvimento e o incremento dos bordados de Viana;
ResponderEliminarEm 1898 Manuel Antonio de Brito.
Em 1898 José António de Araujo Junior.
Em 1910 Grandes Armazens do Minho de J.Rodrigues Pinheiro.
Em 1933 Margarida Branco Cerqueira EM 1939 Viuva de Joaquim Lourenço dos Santos.
Em 1939 Maria Julia Sousa Figueiredo & Irmãs.
Em 1939 Cerqueira & Junior& Ca Lda.
Em 1951 Avelino Rodrigues Teixeira.
Em 1951 José da Silva Esteves.
Em 1951 Josine Geraldes .
Em 1951 Domingos Barbosa & C, Lda.
Em 1955 Abel B. Lopes.
Em 1955 Ana Fernandes de Araujo.
Em 1955 Antonio J.de Sousa Matos.
Em 1961 Antonio Pacheco.
Em 1961 Alexandre Araujo Barbosa.
Em 1961 Ana Miranda da Rocha.
Em 1961 Silvério Araujo Barbosa.
Em 1961 Cabanelas e Hélio.
Em 1961 António Pacheco & Filhos.
Em 1961 Artur Fontinha.
Em 1961 Agostinho José Freitas Correia.
Em 1964 Carlos Pacheco.
Em 1974 Rosa Alves Mendes Pinto.
Em 1974 Manuel Gonçalves Cerqueira.
Em 1975 Manuel Pacheco ,Lda.
Em 1975 Maria Teresa Correia Galeão.
Em 1975 J.M Cachinas.
Esta lista abrange o ano de 1898 até ao ano de 1975.
Nunca se falou mas é um facto.
ResponderEliminarHouve empresários ou artesãs ligadas aos bordados de Viana , mas que residiam fora do distrito.
Modernamente dão-lhe o nome de " artesãos " mas na prática a ocupação é a mesma.
Foram eles:
Helena Dantas do Prado ( Braga).
Maria Cachetas do Prado ( Braga).
Maria Alves do Prado ( Braga).
Henrique Teixeira do Porto.
Epifánio Teixeira do Porto.
Estes empresários dedicavam-se ao comercio e venda dos bordados de Viana.
Não esquecendo a sua ligação a Viana , devem ser lembrados porque também foram impulsionadores e desenvolveram esta atividade.
Curioso , tem escrito muita matéria sobre os bordados de Viana do Castelo , mas nunca tinha ouvido falar sobre estes assuntos.
ResponderEliminarÉ sempre bom aprender e saber.
Avelino Rodrigues Teixeira que em 1951 contribuiu para incrementar e desenvolver os bordados de Viana com a sua casa comercial residiu e terá desenvolvido também a sua actividade em algum momento na Rua de Viana nº 92. Ainda lá esta na porta a placa com o nome da mulher e da filha.
ResponderEliminar