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Nostalgia | Louça Regional de Viana

Já fizeram parte do dia-a-dia de muitos portugueses, presentemente são meras peças de coleção ou servem de decoração em alguns lares do nosso país. A fábrica que as fabricava tem a sua produção suspensa há já vários anos. 

Um pouco de história: 
A fábrica de louça de Viana sedeada no Lugar do Cais Novo, na freguesia de Darque, Viana do Castelo, iniciou a sua produção de faiança no ano de 1774, vindo a encerrar em 1855.  
Só passados noventa e dois anos, em 1947, é que é fundada a Empresa de Cerâmica Regional Vianense, Lda., mais conhecida por Fábrica da Meadela, com o objetivo de retomar a tradição da cerâmica artística vianense.  
Produzida em porcelana, distinguia-se por ser totalmente pintada à mão e cozida a uma temperatura de 1400º, que lhe dava uma resistência que outras não possuíam.  
Tendo nos últimos anos adotado a denominação de “Louça Regional de Viana”, produzia peças não só decorativas, mas também utilitárias e funcionais que podiam ser utlizadas no dia a dia.  
A louça regional utilitária e decorativa que esta fábrica produzia baseava-se em três motivos distintos: motivos religiosos, florais e brasões de famílias antigas que tiveram a sua história na cidade de Viana. Produzia igualmente reproduções do séc. XVII e XVIII de peças existentes no Museu de Artes Decorativas da cidade e também uma nova linha do moderno design cerâmico.  
A fábrica da “Louça Regional de Viana” encontra-se há alguns anos com a produção suspensa, mantendo somente uma loja/galeria junto à fábrica e um pequeno museu com o valioso espólio de que dispõe.

(clique na imagem para ampliá-la)
(Estas fotos foram tiradas na loja/galeria e museu junto à fábrica)

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As senhas da Revolução

Hoje celebramos os 50 anos do 25 de Abril, a Revolução dos Cravos. Viva o 25 de Abril! Viva a Liberdade e Democracia! Viva Portugal! As senhas da Revolução Foram duas as canções utilizadas como senhas do 25 de Abril. A primeira divulgada pela rádio como sinal para o início da Revolução foi a música “E depois do adeus”, de José Niza, interpretada por Paulo de Carvalho, transmitida (22h55 do dia 24 de abril 1974) pelos Emissores Associados de Lisboa. A segunda foi a música “Grândola, vila morena” de José Afonso, que a Rádio Renascença tocou (00h20 do dia 25 de Abril de 1974). O primeiro sinal destinava-se a preparar as tropas para a saída, e o segundo servia para confirmar o arranque das operações. Na imagem seguinte é apresentada a letra da 1ª estrofe de “E depois do adeus”, canção que serviu como primeira senha da Revolução.

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Coroas de maio

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