RUA JOÃO TOMÁS DA COSTA
Rua da zona histórica, entre a Alameda 5 de Outubro e a Avenida Camões, chamada antigamente Largo de Pombal e, ainda recentemente, Largo João Tomás da Costa. Esta rua, das mais airosas da cidade por ficar a ladear o Jardim Público Marginal, presta homenagem ao general e conselheiro de Estado João Tomás da Costa.
QUEM FOI JOÃO TOMÁS DA COSTA?
Nascido em Faro em 1835 e falecido em Viana do Castelo em 1909, protagonizou uma carreira militar brilhante. João Tomás da Costa fixou residência nesta cidade, onde casou, lhe nasceu a sua única filha e viveu até à morte. Foi durante largos anos Diretor de Obras Públicas do Distrito, desenvolvendo uma profícua atividade que contribuiu significativamente para o desenvolvimento da região, salientando-se nessa ação as importantes obras executadas no porto de mar.
Rua da zona histórica, entre a Alameda 5 de Outubro e a Avenida Camões, chamada antigamente Largo de Pombal e, ainda recentemente, Largo João Tomás da Costa. Esta rua, das mais airosas da cidade por ficar a ladear o Jardim Público Marginal, presta homenagem ao general e conselheiro de Estado João Tomás da Costa.
QUEM FOI JOÃO TOMÁS DA COSTA?
Nascido em Faro em 1835 e falecido em Viana do Castelo em 1909, protagonizou uma carreira militar brilhante. João Tomás da Costa fixou residência nesta cidade, onde casou, lhe nasceu a sua única filha e viveu até à morte. Foi durante largos anos Diretor de Obras Públicas do Distrito, desenvolvendo uma profícua atividade que contribuiu significativamente para o desenvolvimento da região, salientando-se nessa ação as importantes obras executadas no porto de mar.
Foi também Presidente dos Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo, entre 1881 e 1890, grande impulsionador da problemática de socorros a náufragos em Viana, tendo editado livro sobre como utilizar meios de salvamento.
ResponderEliminarPresidente da Direcção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo, entre os anos 1881 e 1894.
ResponderEliminarUma tragédia abala Viana em 16-01-1883, o navio inglês ZERLINE, naufraga à entrada do nosso porto, por falta de meios adequados e atendendo à violência do temporal, de terra nada se pode fazer, e a criação do Instituto de Socorros a Náufragos só viria a ser criado em 21-01-1892, no entanto e por arrojo de João Thomaz da Costa, abalança-se a arrancar com a organização de uma estação de socorros a náufragos, chegando à conclusão que seriam necessários 3 contos de reis para montar uma estação com um barco salva vidas e um aparelho de lançar cabos.
Através de diversos empenhos, conseguiu verbas das Cortes, da Associação, até da Rainha, e encomenda aos Estaleiros de Mr. Augustin Normand, no Havre, em França a construção de um barco próprio por 9.000 francos, o barco é entregue em Viana em 23-05-1884, (este barco veio posteriormente a ser baptizado com o nome de João Thomaz da Costa. Homem de uma modéstia irrepreensível, recusou que colocassem um retrato dele na estação de socorros a náufragos, ameaçando demitir-se se o fizessem.
Em 1885 monta na Praia do Cabedelo um posto de socorros aos banhistas, que no ano seguinte já terá uma canoa e uma barraca de abrigo, (admirável proeza, 24 anos antes do primeiro posto de praia do I.S.N.). ainda nesse ano é adquirida uma peça de bronze (canhão) em Nova Iorque com todo o aparelho porta-cabos e 10 projécteis torneados, (haveria de se tornar histórica, ex: caso Veronese 1913).
Em 1887 edita um Manual de Instrucções e Manobras para Prestar Socorros a Naufragos.