Avançar para o conteúdo principal

Jovem investigadora natural de Viana vence prémio internacional

Raquel Gaião Silva, 23 anos, natural de Viana do Castelo

Raquel Gaião Silva, 23 anos, natural de Viana do Castelo acaba de vencer um prémio mundial que distingue jovens investigadores. O prémio foi atribuído pela Global Biodiversity Information Facility Young Researchers Award (GBIF).

Raquel Gaião Silva, natural de Viana do Castelo, é a primeira portuguesa a ganhar o prémio mundial atribuído pela Global Biodiversity Information Facility Young Researchers Award. "Raquel Gaião Silva, estudante de mestrado da Universidade do Algarve e primeira vencedora de Portugal, procura compreender o impacto das alterações climáticas na distribuição de macroalgas, na costa Atlântica da Península Ibérica", lê-se no artigo publicado na terça-feira pela Global Biodiversity Information Facility Young Researchers Award (GBIF). 
Segundo aquela nota, a jovem de 23 anos, que estudou biologia na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, "é uma das duas vencedoras da edição 2018 daquele prémio que distingue jovens investigadores". "O Comité Científico do GBIF selecionou, além de Raquel Gaião, a estudante de doutoramento norte-americana Kate Ingenloff, de um grupo de 14 candidatos nomeados por chefes de delegação de 11 países participantes do GBIF", destaca. 
Na sua investigação, a investigadora portuguesa "tem como objetivo usar registos de ocorrência de espécies da rede GBIF e outras fontes, para examinar se e como o aumento da temperatura dos oceanos podem estar a alterar a distribuição de macroalgas ao longo da costa do Atlântico de Espanha e Portugal". 
"As algas castanhas, como laminárias e fucos, e outras macroalgas de outros grupos, agem como espécies-chave para florestas marinhas mundialmente. Os ecossistemas ricos e complexos a que dão origem, fornecem alimento, habitat e funcionam como berçários para inúmeros organismos marinhos, incluindo espécies piscatórias de grande importância económica e cultural", adianta a nota. 
Segundo a página oficial do GBIF "espera-se que a investigação da Raquel Gaião possa destacar questões importantes relacionadas aos impactos induzidos por efeitos climáticos em macroalgas marinhas, do Golfo da Biscaia até o Estreito de Gibraltar". 
"As ocorrências de espécies presentes no GBIF compreendem cerca de metade dos dados do estudo da Raquel Gaião, sendo o restante proveniente de outras fontes de dados 'online' como o Sistema de Informação Biogeográfica dos Oceanos (OBIS) e a coleção de macroalgas da Universidade de Coimbra (MACOI), ambos publicadores no GBIF". 
Foram "utilizadas as coleções de herbário portugueses do Porto, Aveiro, Lisboa, Faro e do projeto Marine Forests, uma plataforma de ciência cidadã, de acesso aberto, e que promove a monitorização coletiva e internacional de algas. Os resultados da sua pesquisa poderão beneficiar investigadores, decisores políticos e residentes costeiros, dentro e fora das áreas de estudo". 
Segundo GBIF, "Raquel Gaião acabou de completar a sua dissertação para o EMBC+, um mestrado internacional em Biodiversidade e Conservação Marinha, formado pelo consórcio de seis universidades Europeias, entre as quais a Universidade do Algarve, e com mais de 60 parceiros em todo o mundo". 
O programa "possibilita aos estudantes escolher os caminhos de investigação que desejam e que vão ao encontro das suas aspirações profissionais e interesses". 
Durante o terceiro semestre do mestrado, e investigadora portuguesa estudou no Instituto de Tecnologia de Galway-Mayo, na Irlanda, onde realizou cursos essenciais para o desenvolvimento de sua investigação". 
Segundo o GBIF, Raquel Gaião "foi a primeira vencedora de Portugal e o seu prémio marca o terceiro ano consecutivo em que o vencedor é um nativo da língua portuguesa, anteriormente recebidos pelos brasileiros Bruno Umbelino e Itanna Oliveira Fernandes, em 2016 e 2017, respetivamente".

Texto publicado no Jornal de Notícias (2018.09.26)

MAIS VISUALIZADAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

As senhas da Revolução

Hoje celebramos os 50 anos do 25 de Abril, a Revolução dos Cravos. Viva o 25 de Abril! Viva a Liberdade e Democracia! Viva Portugal! As senhas da Revolução Foram duas as canções utilizadas como senhas do 25 de Abril. A primeira divulgada pela rádio como sinal para o início da Revolução foi a música “E depois do adeus”, de José Niza, interpretada por Paulo de Carvalho, transmitida (22h55 do dia 24 de abril 1974) pelos Emissores Associados de Lisboa. A segunda foi a música “Grândola, vila morena” de José Afonso, que a Rádio Renascença tocou (00h20 do dia 25 de Abril de 1974). O primeiro sinal destinava-se a preparar as tropas para a saída, e o segundo servia para confirmar o arranque das operações. Na imagem seguinte é apresentada a letra da 1ª estrofe de “E depois do adeus”, canção que serviu como primeira senha da Revolução.

A tradição das “Maias”

Hoje, dia 1 de maio, cumpriu-se uma tradição que ainda se mantém bem viva na cidade de Viana do Castelo, é as varandas dos edifícios da Praça da República aparecerem enfeitadas com as tradicionais “Maias”, ou coroas de flores. A exposição é promovida pela Câmara Municipal e hoje, como em todos os anos, lá estão as “Maias” a embelezar aquela que é considerada a “sala de visitas” de Viana do Castelo. Transcrevo um texto retirado do site da RTAM, que explica o porquê desta tradição das "Maias".  A Maia, chamada, também, "Rainha do Maio", ou "Rosa do Maio", era uma boneca de palha de centeio, em torno da qual havia descantes toda a noite (1.º de Maio); outras vezes, uma menina coroada com flores, que se enfeitava com o vestido branco, jóias, etc., sendo colocada num trono florido, e venerada todo o dia com danças e cantares.  Esta festa, sem dúvida com reminiscências pagãs (celtas-romanas), foi proibida várias vezes (caso de Lisboa onde em 1402, p...

Coroas de maio

Exposição das coroas de maio nas varandas dos edifícios da Praça da República de Viana do Castelo. Tradição das Maias e do ritual de enfeite de varandas de edifícios elaboradas pelas freguesias do concelho.

"Ler em Viana - Festa do Livro e das Artes” com livros e programação para todos os gostos

Esta iniciativa, criada há quatro anos pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, programada e realizada pela Biblioteca Municipal, está de volta ao Centro Cultural de Viana do Castelo de 26 de abril a 4 de maio. Para os 9 dias de duração, o "Ler em Viana - Festa do Livro e das Artes” disponibiliza uma diversificada e apelativa agenda, com dezenas de eventos como: apresentações de livros (sala Couto Viana- Biblioteca Municipal - ver programa específico), música, dança, teatro, recitais de poesia, conversas, iniciativas para crianças e outras celebrações centradas no Livro.  O evento, na sua programação conta com a participação de nomes como Mário Augusto, Ana Zanatti, Sérgio Godinho, Nuno Artur Silva, Manuel Sobrinho Simões, Luís Osório, Samuel Úria, Rodrigo Leão, entre outros. Registe-se ainda a presença de 32 pavilhões destinados à venda de livros e um espaço próprio para sessão de autógrafos. Pode ver toda a programação detalhada AQUI .

Viana do Castelo em dia de feira semanal

Esta velha e tradicional atividade realiza-se semanalmente, às sextas-feiras, no Campo d’Agonia/Campo do Castelo. Neste grande espaço de venda ao ar livre, encontra-se uma diversidade de produtos, nomeadamente louças, tecidos, roupas, calçado, atoalhados, móveis, vasilhame, ferramentas, cobres entre muitos outros. Horário de funcionamento | Verão das 07h00-20h00 / Inverno das 07h00-18h00. Feira Semanal em Viana do Castelo (2019.10.25) Feira Semanal em Viana do Castelo (2019.10.25) Feira Semanal em Viana do Castelo (2019.10.25) Feira Semanal em Viana do Castelo (2019.10.25) Feira Semanal em Viana do Castelo (2019.10.25) Feira Semanal em Viana do Castelo (2019.10.25) Feira Semanal em Viana do Castelo (2019.10.25) Feira Semanal em Viana do Castelo (2019.10.25)