O Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB) julgou improcedente o processo cautelar movido pelos últimos moradores ao prédio Coutinho, em Viana do Castelo, para travar a desconstrução do edifício de 13 andares, foi hoje divulgado. Em declarações à agência Lusa, fonte da sociedade que gere o programa Polis de Viana do Castelo adiantou ter sido notificada da sentença proferida no âmbito da providência cautelar de suspensão de eficácia dos ofícios que determinaram a desocupação do edifício, no dia 24 de junho de 2019". Aquela sentença foi proferida no dia 20 e comunicada às partes, na semana passada, e analisada na segunda-feira, em reunião do conselho de administração da VianaPolis. A fonte adiantou que com esta decisão "irão ser retomados os trabalhos de desconstrução do prédio Coutinho, como é localmente conhecido". A mesma fonte indicou que os moradores "pediram um prazo entre 30 e 60 dias para abandonarem as seis frações do edifício que são propriedade da
Este esqueleto de tijolo e betão no centro histórico de Viana do Castelo, é uma mancha na paisagem que está para durar. Um pouco da história desta construção inacabada: “Em causa estava um projeto que começou a ser desenhado em 1979, para um local onde então existia um edifício do século XVIII, antigo orfanato, que foi demolido para dar lugar a um museu. A obra acabou por não avançar nos moldes previstos, face às críticas do Instituto Português do Património Arquitetónico à volumetria do edifício. Em 1984 foi aprovado pelo município um novo projeto para o que já estava construído, que passaria a ser Centro de Arte e Cultura de Viana do Castelo. Contudo, e já com mais obra feita, também esta solução seria abandonada pela autarquia em 1990, que optou, antes, pela sua utilização como biblioteca. Três anos mais tarde e ainda com todo o edifício em tosco, também esta opção foi descartada, optando a Câmara por ceder o espaço à Escola Profissional de Música de Viana do Castelo e Fundação Átri
O grupo holandês Ten Brinke vai investir cerca de 18 milhões de euros num empreendimento que inclui um hotel, supermercado e restaurante, nos terrenos de uma empresa de tapetes fundada nos anos 60, entretanto encerrada. "Contamos iniciar a construção do empreendimento a partir de meados de junho para até final do ano concluir, pelo menos, dois dos três operadores: o supermercado e do restaurante", disse hoje à agência Lusa, Francisco Coelho, diretor de projetos da Ten Brinke em Portugal. Segundo aquele responsável, "o projeto de loteamento para instalação de três operadores nos terrenos da antiga Somartis já foi aprovado pela Câmara de Viana do Castelo". "Podemos avançar para a aquisição dos terrenos, sendo que ainda falta apresentar o projeto urbanístico do loteamento para obtermos o alvará de construção", especificou. Francisco Coelho escusou-se a avançar, nesta fase, as marcas do supermercado, do restaurante de ‘fast-food' e do hotel que integram o
Foi hoje divulgada a sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga (TAFB) que julgou improcedente o processo cautelar movido pelos últimos moradores do prédio Coutinho, em Viana do Castelo, para travar a desconstrução do edifício de 13 andares. Recorde-se que Edifício Jardim, mais conhecido por Prédio Coutinho, tem a demolição prevista desde o ano 2000, para no seu lugar ser construído o novo mercado municipal da cidade. A Câmara de Viana do Castelo mostrou em junho de 2019, as imagens do futuro mercado municipal da cidade.
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