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Festival “Lethes em Bruto - Memorial Dançante” leva a arte ao centro histórico de Viana

“Lethes em Bruto - Memorial Dançante” é um Festival de Site Specific totalmente gratuito e aberto à comunidade que terá a sua primeira edição nos dias 9, 10 e 11 de Setembro de 2021, em Viana do Castelo. É um projeto apoiado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, tendo sido vencedor do concurso Viana Jovens Com Talento 2020.

Lethes surge da urgência em dinamismo e movimento partilhado por duas artistas vianenses, que se juntam numa união de esforços e criatividade, na busca de potencializar Viana do Castelo. Ambas licenciadas em dança pela Escola Superior de Dança e artistas emergentes na sua cidade natal, Mariana e Juliana, de 26 e 25 anos de idade, juntam-se na produção e direção do Festival Lethes em Bruto. Um festival feito por vianenes, para Viana e todos que por lá passem. 

O objetivo deste festival é utilizar diferentes locais da cidade, inspirando-se na sua história e características específicas, dando-lhes vida através dos corpos e, no fundo, da arte.
Este festival tem como momento principal esta parte performativa, em que o público será conduzido, através do trajeto diurno “Entre Marés e Rio” e o trajeto noturno “Ana Enamorada”. Estas performances contam com um elenco de 12 jovens artistas vianenses.

As imagens seguintes são do ensaio realizado ontem em alguns locais da cidade de Viana do Castelo.








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A tradição das “Maias”

Hoje, dia 1 de maio, cumpriu-se uma tradição que ainda se mantém bem viva na cidade de Viana do Castelo, é as varandas dos edifícios da Praça da República aparecerem enfeitadas com as tradicionais “Maias”, ou coroas de flores. A exposição é promovida pela Câmara Municipal e hoje, como em todos os anos, lá estão as “Maias” a embelezar aquela que é considerada a “sala de visitas” de Viana do Castelo. Transcrevo um texto retirado do site da RTAM, que explica o porquê desta tradição das "Maias".  A Maia, chamada, também, "Rainha do Maio", ou "Rosa do Maio", era uma boneca de palha de centeio, em torno da qual havia descantes toda a noite (1.º de Maio); outras vezes, uma menina coroada com flores, que se enfeitava com o vestido branco, jóias, etc., sendo colocada num trono florido, e venerada todo o dia com danças e cantares.  Esta festa, sem dúvida com reminiscências pagãs (celtas-romanas), foi proibida várias vezes (caso de Lisboa onde em 1402, p...

As senhas da Revolução

Hoje celebramos os 50 anos do 25 de Abril, a Revolução dos Cravos. Viva o 25 de Abril! Viva a Liberdade e Democracia! Viva Portugal! As senhas da Revolução Foram duas as canções utilizadas como senhas do 25 de Abril. A primeira divulgada pela rádio como sinal para o início da Revolução foi a música “E depois do adeus”, de José Niza, interpretada por Paulo de Carvalho, transmitida (22h55 do dia 24 de abril 1974) pelos Emissores Associados de Lisboa. A segunda foi a música “Grândola, vila morena” de José Afonso, que a Rádio Renascença tocou (00h20 do dia 25 de Abril de 1974). O primeiro sinal destinava-se a preparar as tropas para a saída, e o segundo servia para confirmar o arranque das operações. Na imagem seguinte é apresentada a letra da 1ª estrofe de “E depois do adeus”, canção que serviu como primeira senha da Revolução.

Coroas de maio

Exposição das coroas de maio nas varandas dos edifícios da Praça da República de Viana do Castelo. Tradição das Maias e do ritual de enfeite de varandas de edifícios elaboradas pelas freguesias do concelho.

Vila Praia em Flor arranca amanhã!

A partir de amanhã, quarta-feira (30 de abril) e até ao próximo dia 11 de maio, Vila Praia de Âncora, no concelho de Caminha, vai transformar-se num autêntico jardim, para mais uma edição do Vila Praia em Flor. 📸 29 abril 2025 | Olhar Viana do Castelo

VIANA | Tradição das Maias voltou a florir a Praça

Na noite de 30 de abril para 1 de maio, na Praça da República, em Viana do Castelo, cumpriu-se com o ritual de se enfeitarem as varandas dos edifícios da “sala de visitas” da cidade, com Maias (coroas com flores e giestas amarelas). Esta tradição, cujas origens se perdem no tempo, de colocar ramos de giestas ou Maias (coroas) nas portas, janelas ou varandas das casas, revela aspetos diferentes nas várias regiões do país. Para uns, esta tradição encontra-se ligada a ritos de fertilidade, do início da Primavera e do novo ano agrícola ou que afasta o mau-olhado e as bruxas de casa. No Alto Minho, a lenda que se conta, e a mais habitual, é a seguinte: Herodes soube que a Sagrada Família na fuga para o Egipto pernoitaria numa certa aldeia. E estava já disposto a mandar matar todas as crianças do sexo masculino. Perante tal morticínio, um outro Judas, informa-o de que tal não valeria a pena. Também, não lhe dizia onde estava o Menino Jesus, mas colocaria um ramo de giesta florida na cas...