(19 de Setembro, Teatro Municipal Sá de Miranda, Viana do Castelo)
Obra monumental, para soprano, tenor, barítono, coro infantil, coro adulto e, no presente caso, dois pianos e percussão, a música é escrita sobre manuscritos de 1280, provenientes do mosteiro beneditino de Beuron, redigidos em latim, francês e alemão arcaicos. Falam sobre a inconstância venturosa e adversa da Fortuna, volúptias da juventude geradas no esplendor da Primavera, convites aos prazeres do Verão, o apelo de Baco, na taberna, onde se lançam as sortes da devassidão, do jogo e do vinho, ou os gozos e alegrias sob o impulso erótico da generosa Vénus, a virgindade que cede ao desejo para glória do Amor.