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Postais comemorativos dos 750 Anos da Fundação de Viana do Castelo

No âmbito das comemorações dos 750 Anos da Fundação de Viana do Castelo, que decorreram de 20 de Janeiro de 2008 a 18 de Junho de 2009, a Câmara Municipal de Viana do Castelo promoveu diversas edições comemorativas sobre a História de Viana do Castelo, nomeadamente uma colecção de postais retratando monumentos da cidade, imagens essas captadas por seis fotógrafos profissionais Vianenses.
Dessa colecção de 18 postais, mostro de seguida mais uma série de quatro.

Estátua de Viana fotografada por Arménio Belo
Esta estátua-chafariz é a mais emblemática alegoria ao comércio de Viana. Foi o conde de Bobadela, José António Freire de Andrade, Governador das Armas do Minho, que a mandou edificar em 1774. Representa Viana como uma mulher enérgica, dinâmica e entusiasta, virada ao mar, com uma caravela redonda na mão esquerda e na direita com o bastão de comando, coroada com um castelo e rodeada pelas figuras dos quatro continentes.
Inicialmente erigida á entrada da Praça das Couves, que mais tarde se chamou Rua 8 de maio e, a partir de 1923, passou a designar-se Rua Gago Coutinho, foi, em 1864, apeada e levada para os armazéns municipais onde permaneceu, como um autêntico amontoado de pedras, durante 58 anos. Foi posteriormente reconstruída à luz do projecto elaborado pelo artista vianense Jacinto Alves e reerguida em 1922, no Largo 5 de Outubro, hoje Alameda 5 de Outubro, entre a Casa do Largo da Feira e a Doca Comercial.
Em 1938 é transferida para o Largo da Altamira, actual largo Amadeu Costa, vindo ser removida nos meses de Janeiro e Fevereiro de 1990 para o local onde agora se encontra, no centro do jardim Público Marginal, no enfiamento da Rua Gago Coutinho, sensivelmente a uma dúzia de metros de onde genuinamente foi implantada.

Sé Catedral fotografada por Felix Llano Iglésias
A Sé Catedral de Viana do Castelo é uma igreja fortaleza construída no século XV (entre 1400 e 1483) no interior da muralha da cidade. A sua fachada está franqueada por duas grandes torres coroadas por ameias e nela se destaca um portal ogivado recortado por três arquivoltas profusamente decoradas com cenas esculpidas da Paixão de Cristo e esculturas dos Apóstolos S. Pedro, S. Paulo, S. Tiago, S. Bartolomeu e Santo André.
Classificada como imóvel de Interesse Público, a Sé Catedral é um templo românico com planta de cruz latina e o seu interior é de três naves separadas por arcos apoiados sobre pilares, uma obra de influência gótica e que denota certas afinidades com os pórticos galegos, nomeadamente com o da igreja de S. Martin de Noya.
Inicialmente, a Igreja Matriz passou a denominar-se Sé Catedral quando, por Bula Papal de 03 de Novembro de 1977, o Papa Paulo VI criou a Diocese de Viana do Castelo, cumprindo uma antiga ambição de Viana do Castelo, que sempre pugnou pelo direito à autonomia da arquidiocese de Braga.

Castelo de Santiago da Barra fotografado por Joca (Luís Jorge)
O Castelo Santiago da Barra, um forte situado na margem do rio Lima, teve início na construção de uma torre - a Torre da Roqueta - para defesa da barra de Viana em 1567/68 e, poucos anos depois, de um pequeno fortim de planta rectangular. Posteriormente, sob o reinado de Filipe I de Portugal, o fortim foi remodelado e ampliado, sob o traço do arquitecto e engenheiro militar italiano Fllipo Terzi, no ano de 1589.
O forte, que assistiu a vários momentos históricos como a capitulação da guarnição espanhola aquando da Restauração da Independência, apresenta uma planta pentagonal com muralhas reforçadas por baluartes triangulares. A sua entrada é feita por uma ponte sob o fosso que a circunda e que conduz a um arco onde se pode ver o brasão de D. João de Sousa, governador do forte em 1700 e rematado pelos escudos das armas de Portugal. No seu interior, pode ser encontrada a Capela de Santiago, um edifício central e um paiol.
Classificado como Imóvel de Interesse Público por decreto de 24 de Janeiro de 1967, o Castelo alberga a sede da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal e a Escola de Hotelaria da cidade. A sua envolvente foi, em 1999, alvo de requalificação por parte da Câmara Municipal, nomeadamente o arranjo urbanístico de onde se destaca o monumento da Viana do Castelo da autoria do escultor vianense Manuel Rocha.

Igreja de S. Domingos fotografada por José Manuel Dias
Em 1560, ao visitar Viana, o arcebispo de Braga D. Frei Bartolomeu dos Mártires decidiu fundar um convento que albergasse uma comunidade dominicana. Em 1566, após o Concílio de Trento, começava a ser erguido o Convento de Santa Cruz, o mais majestoso dos templos quinhentistas de Viana do Castelo.
Da autoria do mestre João Lopes o Moço e elaborado segundo os rigorosos planos e indicações de D. Frei Bartolomeu dos Mártires, a igreja do Convento apresenta uma fachada retabular dividida em três registos. A planta do templo é de nave única com abóbada de caixotões e seis capelas laterais de arcada jónica.
Mas a igreja de Santa Cruz de Viana, ou S. domingos, é também um claro exemplar das exigências arquitectónicas contra-reformistas e resultado directo das directrizes do Concílio de Trento no que respeitava à edificação arquitectónica.
Em frente, está situado no Largo de S. Domingos, cuja requalificação data de 2000 e tem autoria do arquitecto Fernando Távora. Nele, está agora um novo conjunto escultório dedicado a Frei Bartolomeu dos Mártires da autoria do escultor Manuel Rocha, numa homenagem no âmbito das Comemorações dos 750 Anos do Foral Afonsino às principais figuras históricas de Viana do Castelo. No mesmo Largo, está situado o Museu de Arte e Arqueologia de Viana do Castelo.

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As senhas da Revolução

Hoje celebramos os 50 anos do 25 de Abril, a Revolução dos Cravos. Viva o 25 de Abril! Viva a Liberdade e Democracia! Viva Portugal! As senhas da Revolução Foram duas as canções utilizadas como senhas do 25 de Abril. A primeira divulgada pela rádio como sinal para o início da Revolução foi a música “E depois do adeus”, de José Niza, interpretada por Paulo de Carvalho, transmitida (22h55 do dia 24 de abril 1974) pelos Emissores Associados de Lisboa. A segunda foi a música “Grândola, vila morena” de José Afonso, que a Rádio Renascença tocou (00h20 do dia 25 de Abril de 1974). O primeiro sinal destinava-se a preparar as tropas para a saída, e o segundo servia para confirmar o arranque das operações. Na imagem seguinte é apresentada a letra da 1ª estrofe de “E depois do adeus”, canção que serviu como primeira senha da Revolução.

A tradição das “Maias”

Hoje, dia 1 de maio, cumpriu-se uma tradição que ainda se mantém bem viva na cidade de Viana do Castelo, é as varandas dos edifícios da Praça da República aparecerem enfeitadas com as tradicionais “Maias”, ou coroas de flores. A exposição é promovida pela Câmara Municipal e hoje, como em todos os anos, lá estão as “Maias” a embelezar aquela que é considerada a “sala de visitas” de Viana do Castelo. Transcrevo um texto retirado do site da RTAM, que explica o porquê desta tradição das "Maias".  A Maia, chamada, também, "Rainha do Maio", ou "Rosa do Maio", era uma boneca de palha de centeio, em torno da qual havia descantes toda a noite (1.º de Maio); outras vezes, uma menina coroada com flores, que se enfeitava com o vestido branco, jóias, etc., sendo colocada num trono florido, e venerada todo o dia com danças e cantares.  Esta festa, sem dúvida com reminiscências pagãs (celtas-romanas), foi proibida várias vezes (caso de Lisboa onde em 1402, p...

Coroas de maio

Exposição das coroas de maio nas varandas dos edifícios da Praça da República de Viana do Castelo. Tradição das Maias e do ritual de enfeite de varandas de edifícios elaboradas pelas freguesias do concelho.

"Ler em Viana - Festa do Livro e das Artes” com livros e programação para todos os gostos

Esta iniciativa, criada há quatro anos pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, programada e realizada pela Biblioteca Municipal, está de volta ao Centro Cultural de Viana do Castelo de 26 de abril a 4 de maio. Para os 9 dias de duração, o "Ler em Viana - Festa do Livro e das Artes” disponibiliza uma diversificada e apelativa agenda, com dezenas de eventos como: apresentações de livros (sala Couto Viana- Biblioteca Municipal - ver programa específico), música, dança, teatro, recitais de poesia, conversas, iniciativas para crianças e outras celebrações centradas no Livro.  O evento, na sua programação conta com a participação de nomes como Mário Augusto, Ana Zanatti, Sérgio Godinho, Nuno Artur Silva, Manuel Sobrinho Simões, Luís Osório, Samuel Úria, Rodrigo Leão, entre outros. Registe-se ainda a presença de 32 pavilhões destinados à venda de livros e um espaço próprio para sessão de autógrafos. Pode ver toda a programação detalhada AQUI .

Viana do Castelo em dia de feira semanal

Esta velha e tradicional atividade realiza-se semanalmente, às sextas-feiras, no Campo d’Agonia/Campo do Castelo. Neste grande espaço de venda ao ar livre, encontra-se uma diversidade de produtos, nomeadamente louças, tecidos, roupas, calçado, atoalhados, móveis, vasilhame, ferramentas, cobres entre muitos outros. Horário de funcionamento | Verão das 07h00-20h00 / Inverno das 07h00-18h00. Feira Semanal em Viana do Castelo (2019.10.25) Feira Semanal em Viana do Castelo (2019.10.25) Feira Semanal em Viana do Castelo (2019.10.25) Feira Semanal em Viana do Castelo (2019.10.25) Feira Semanal em Viana do Castelo (2019.10.25) Feira Semanal em Viana do Castelo (2019.10.25) Feira Semanal em Viana do Castelo (2019.10.25) Feira Semanal em Viana do Castelo (2019.10.25)