Avançar para o conteúdo principal

Requalificação da Escola Secundária de Santa Maria Maior

Estão ainda a decorrer as obras de requalificação da Escola Secundária de Santa Maria Maior, antigo Liceu de Viana do Castelo, que tiveram o seu início no passado mês de Outubro de 2010 e que se prevê tenham a duração de um ano e meio.
Num investimento a rondar os onze milhões de euros, está prevista a recuperação e modernização do interior e exterior da escola além da construção de 3 novos edifícios.
O edifício que está a ser requalificado foi inaugurado em 28 de Maio de 1946, tendo começado a funcionar a 16 de Outubro de 1946.

Escola Secundária Santa Maria Maior, Viana do Castelo

Escola Secundária Santa Maria Maior (maquete), Viana do Castelo

Entrada principal da Escola Secundária Santa Maria Maior antes das obras

Entrada principal da Escola Secundária Santa Maria Maior depois das obras

Entrada principal da Escola Secundária Santa Maria Maior depois das obras

Entrada principal da Escola Secundária Santa Maria Maior depois das obras
História deste estabelecimento de ensino
Decretos-lei de 1836 preconizam a obrigatoriedade da existência de liceus em todas as capitais de distrito. As medidas necessárias para a criação de um liceu em Viana do Castelo foram tomadas somente em 1853; neste mesmo ano (em data desconhecida) entram em funcionamento as aulas, numa única sala do extinto convento de S. Domingos, onde eram leccionadas as cadeiras de Gramática Portuguesa e Latina e Latinidade. Em 1854 já se ensinam as Línguas Francesa e Inglesa, mas leccionadas na casa dos respectivos professores.
Em 1855 é alugado parcialmente o palacete Sotto-Maior, situado na Rua da Bandeira. Este edifício apresentou desde o início graves problemas que levaram a que, em 1911, o liceu fosse transferido para a chamada Casa dos Quesados (antiga residência dos Jesuítas), situado na Rua da Bandeira.
Em 1918 por proposta do Secretário de Estado da Instrução Pública, o Liceu Nacional passa a denominar-se Liceu de Gonçalo Velho.

A significativa subida do número de alunos a partir de 1915/16 vem mostrar que o edifício do liceu não satisfaz as necessidades do ensino. Encarado sempre pelo poder central como um liceu de segunda classe, o liceu de Viana do Castelo, após diversas tentativas, sobe de categoria pelo Decreto nº 6022 de 12 de Agosto de 1919, passando a Liceu Central. Nesse mesmo ano iniciaram-se as providências necessárias para a construção de um edifício condigno, processo que só culminou 27 anos mais tarde. Durante este período, as instalações da Casa dos Quesados foram alvo de pequenas obras de manutenção. (Tinham já uma frequência de cerca de duas centenas de alunos).
Em 1928 passou o liceu à categoria de “Nacional” e a possuir apenas os dois primeiros ciclos. A inauguração do novo edifício data de 28 de Maio de 1946, projectado para nove turmas; a 16 de Outubro de 1946, começou a funcionar. Este novo edifício tinha dois pisos onde estavam colocadas as aulas gerais, os laboratórios, um anfiteatro, a biblioteca, o museu, a reitoria, os gabinetes e a secretaria. Tinha dois recreios cobertos, um para cada sexo. Na parte traseira, o edifício tinha a cantina, o refeitório, a aula de Canto Coral e uma sala de alunos. No final deste prolongamento, estava o ginásio, com as respectivas instalações e a sala da Associação Escolar. Lateralmente foram construídos vários campos de jogos.
Só em 1957 é que o liceu voltou a ter o terceiro ciclo. Viana do Castelo passa, então, a ser mais uma das capitais de distrito onde já era leccionado o curso completo dos liceus. Face a progressivos aumentos na frequência foram realizadas obras sucessivas de ampliação em 1959, 1971 e 1976.
O liceu de Viana do Castelo prolonga-se, hoje, através da Escola Secundária de Santa Maria Maior. Por ele passaram milhares de alunos, professores e funcionários. Foi através deles que esta escola se enraizou no quotidiano da cidade e foi devido ao que oferecia, o curso liceal, que atraiu os jovens do Alto Minho.

O texto sobre a história do estabelecimento, foi retirado do site da ESSMM

MAIS VISUALIZADAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

Da fama à decadência

Há alguns anos atrás, a zona do Cabedelo, em Viana do Castelo, tinha dois equipamentos que atraiam e cativavam muitos dos que lá se deslocavam. Eram eles o complexo turístico “Luziamar” e o Bar “Raio Verde”. O brilho de outrora desses dois espaços foram progressivamente desaparecendo apresentando, presentemente, o aspecto desolador que as imagens em baixo mostram. O complexo Turístico do Luziamar abriu ao público no ano de 1974. Entre os vários serviços, contava com bar, restaurante, discoteca, piscinas e campos de ténis. O que mais distinguiu este empreendimento foi a sua discoteca, que chegou a constituir-se como uma das principais referências na região norte. Mas, na década de 90, a discoteca fechou portas e a partir daí todo o empreendimento caiu no abandono. As instalações foram progressivamente vandalizadas apresentando hoje um estado de completa degradação, que dão um péssimo aspecto àquela zona. A sociedade que detém o Luziamar tem anunciado nos últimos anos, po

Nesta manhã de sábado, em Viana do Castelo

Concentração das centenas de participantes esperados na cidade para a mítica Rampa de Santa Luzia que se realiza neste sábado e amanhã domingo. 📸 28 set 2024 | Olhar Viana do Castelo

Escadório de Santa Luzia

A Basílica de Santa Luzia, situada no alto do monte com o mesmo nome, é o monumento mais conhecido e visitado da cidade de Viana do Castelo. Para lá chegar tem três opções: a estrada, o funicular ou o escadório. Quem optar pelo funicular, fará um percurso de 650 metros, vencendo um desnível de 160 metros, numa viagem com duração de aproximadamente 7 minutos. Quem se sentir atraído a ir a pé pelo escadório, terá que subir 659 degraus. Subir esta escadaria não é assim tão difícil, basta ir com calma, parando quando o cansaço aparecer. Veja algumas fotografias do escadório de Santa Luzia.

Drogaria Vianense, um “ex-libris” de Viana

A velhinha drogaria Vianense (popularmente conhecida como drogaria de S. Domingos), em Viana do Castelo, foi fundada nos anos 50 do século passado. Uma vez lá dentro, a viagem ao passado não tarda a fazer-se sentir. É uma loja que foge do óbvio. Vende artigos (muitos e variados), é claro, mas é invulgar pelo seu aspeto antigo e disposição dos produtos. É um estabelecimento comercial desorganizado, atulhado de objectos pendurados no tecto, amontoados nos balcões, paredes forradas de prateleiras repletas de artigos, estantes sobrelotadas, produtos espalhados pelo chão uns em cima dos outros… restando pouco espaço para os clientes circularem. Outro pormenor interessante desta drograria são os pequenos papéis escritos à mão pelo senhor Dias, atual proprietário, muito atencioso e simpático, que tem por hábito colocá-los no exterior da loja. Alguns exemplos:   “ESTA DROGARIA TEM TUDO E MAIS ALGUMA COISA, MAS PARA PESSOAS ESQUESITAS NÃO TEM NADA. OBRIGADA-O” “NESTA DROGARIA VOSSÊ ENCONTRA AQU

Campo de girassóis chama a atenção em Carreço (Viana)

Um extenso campo de girassóis pinta de amarelo a paisagem na Veiga de Carreço (Viana do Castelo), junto à estrada Nacional 13. Para quem passa por ali é difícil ficar indiferente à imensidão de flores que encanta qualquer um. A beleza é tanta que não falta quem pare por alguns minutos para observar os girassóis e aproveite a paisagem como cenário para tirar algumas fotografias.