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Viana do Castelo comemora 165 anos de elevação a cidade


A Vila e Município de Viana, fundada por foral de D. Afonso III, em 18 de Junho de 1258, foi elevada à categoria de cidade, passando a chamar-se Viana do Castelo, por Carta Régia do dia vinte de Janeiro de 1848 no reinado de D. Maria II. 
Reza a história que este gesto da Rainha se deveu ao reconhecimento da heróica resistência e lealdade do comandante do Castelo de Santiago da Barra, aquando da guerra civil da Patuleia. 

Transcrição em ortografia actual, da carta datada de 20 de Janeiro de 1848, que a Rainha D. Maria II enviou à Câmara de Viana 
(o texto apresentado em baixo, foi retirado do livro “Viana do Castelo 75 Décadas de História 75 Figuras Notáveis” da autoria de Euclides Rios e Edgar Afonso)

"Atendendo a que a Vila de Viana do Minho possui os elementos e recursos necessários para bem sustentar a categoria de cidade, derivados da sua extensão e vantajosa posição topográfica, da riqueza e importância comercial e da qualidade dos edifícios de que é composta; e tomando igualmente em consideração os importantes serviços prestados ao Estado, pelos seus habitantes, e os sentimentos de lealdade e constante adesão ao Trono e à Carta Constitucional da Monarquia, que eles, em diferentes épocas, têm manifestado por actos de acrisolada devoção cívica e heróicos feitos de valor, Por estes respeitos e deferindo à suplica da Câmara Municipal da mencionada Vila, em vista da informação do Governador Civil de Viana, e da resposta fiscal do Procurador Geral da Coroa, com a qual Me conformo: Hei por bem e me praz, que a Vila de Viana do Minho fique erecta em cidade com a denominação de Cidade de Viana do Castelo, e que nesta qualidade goze de todas as prerrogativas que direitamente lhe pertencem e Mando que pela Secretaria de Negócios de Estado do Reino se passe carta à Câmara Municipal daquele concelho em dois diferentes exemplares, um deles para seu Titulo e outro para se remeter ao Real Arquivo da Torre do Tombo. 0 Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino assim o tenha entendido e faça executar. Paço das Necessidades, em vinte de Janeiro de mil oitocentos e quarenta e oito = Rainha = Bernardo Gorjão Henriques".

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Da fama à decadência

Há alguns anos atrás, a zona do Cabedelo, em Viana do Castelo, tinha dois equipamentos que atraiam e cativavam muitos dos que lá se deslocavam. Eram eles o complexo turístico “Luziamar” e o Bar “Raio Verde”. O brilho de outrora desses dois espaços foram progressivamente desaparecendo apresentando, presentemente, o aspecto desolador que as imagens em baixo mostram. O complexo Turístico do Luziamar abriu ao público no ano de 1974. Entre os vários serviços, contava com bar, restaurante, discoteca, piscinas e campos de ténis. O que mais distinguiu este empreendimento foi a sua discoteca, que chegou a constituir-se como uma das principais referências na região norte. Mas, na década de 90, a discoteca fechou portas e a partir daí todo o empreendimento caiu no abandono. As instalações foram progressivamente vandalizadas apresentando hoje um estado de completa degradação, que dão um péssimo aspecto àquela zona. A sociedade que detém o Luziamar tem anunciado nos últimos anos, po

Drogaria Vianense, um “ex-libris” de Viana

A velhinha drogaria Vianense (popularmente conhecida como drogaria de S. Domingos), em Viana do Castelo, foi fundada nos anos 50 do século passado. Uma vez lá dentro, a viagem ao passado não tarda a fazer-se sentir. É uma loja que foge do óbvio. Vende artigos (muitos e variados), é claro, mas é invulgar pelo seu aspeto antigo e disposição dos produtos. É um estabelecimento comercial desorganizado, atulhado de objectos pendurados no tecto, amontoados nos balcões, paredes forradas de prateleiras repletas de artigos, estantes sobrelotadas, produtos espalhados pelo chão uns em cima dos outros… restando pouco espaço para os clientes circularem. Outro pormenor interessante desta drograria são os pequenos papéis escritos à mão pelo senhor Dias, atual proprietário, muito atencioso e simpático, que tem por hábito colocá-los no exterior da loja. Alguns exemplos:   “ESTA DROGARIA TEM TUDO E MAIS ALGUMA COISA, MAS PARA PESSOAS ESQUESITAS NÃO TEM NADA. OBRIGADA-O” “NESTA DROGARIA VOSSÊ ENCONTRA AQU

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