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A Falar de Viana recorda quando o comboio cruzou o Campo d’Agonia há cem anos


O início da construção de um ramal de caminho-de-ferro da Linha do Minho, cruzando o atual Campo d’Agonia, o lançamento de três jornais ou a documentação de 200 referências à palavra “chieira”, acontecimentos de 1924, são temas em destaque na revista “A Falar de Viana”, a apresentar esta sexta-feira.

Trata-se do 30.º volume de uma publicação associada às Festas de Nossa Senhora d’Agonia, lançada em 1995 pela Comissão Executiva das Festas, atualmente VianaFestas – Associação Promotora das Festas da Cidade, e reestruturada em 2012, que retrata os momentos que marcaram o concelho há um século.

“Nas mais de três centenas de páginas deste número dão-se a conhecer diversos assuntos relacionados com as Festas d’Agonia e outros de índole mais geral, mas que se enquadram no âmbito desta publicação, pois, todos eles, estão imbuídos de um espírito comum que é – Falar de Viana”, explica Rui Viana, coordenador da Revista e diretor da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo.

Com textos e fotos de 30 colaboradores reunidos numa única publicação, este que é 14.º volume da segunda série da revista “A Falar de Viana”, edição de 2024, será apresentada ao público sexta-feira, 02 de agosto, às 18:00, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo.

Compõe a publicação deste ano, entre outros temas, a conclusão, em 1924, da construção do troço ferroviário de 2.313 metros, entre a Estação do Caminho-de-Ferro, na Linha do Minho, passando junto à Igreja de N. ª Sr.ª d’Agonia, passando próximo dos Estaleiros Navais para terminar na doca do porto de mar.

A primeira utilização deste ramal aconteceu em 07 de fevereiro de 1924, pelas 10 horas, dia em que, como retrata uma reportagem de há cem anos, recuperada nesta edição do livro, “entrou no recinto da dóca o primeiro comboio, formando-o a machina número 28 e onze vagões. Veio em serviço do caminho de ferro principiar a receber o carvão transportado pelo vapor”

“E, assim, durante mais de sessenta anos o ramal da doca serviria para o transporte de mercadorias de e para o porto de mar, de diversos materiais para os estaleiros navais, e até de pessoas que trabalhavam nesses locais e que viajavam junto da carga”, descreve o texto desta edição.

Em Viana do Castelo, recorda a reportagem de há cem anos, surgiram durante o ano de 1924 três novos títulos de jornais intitulados Defesa do Povo, Alma de Viana e O Safado25, diferentes entre si no programa editorial e nos propósitos subjacentes a sua publicação, explica o livro.

Há ainda um artigo, “com base em cerca de 200 ocorrências da palavra chieira recolhidas em jornais, meios de comunicação, blogues, páginas virtuais, ou em corpora do português, “que procurar explicar a sua utilização”, enquanto “valorização de uma identidade coletiva necessária ao desenvolvimento social e à preservação de tradições culturais”.

As diferentes secções do “A Falar de Viana” apelam à memória coletiva, apresentando a publicação o que de mais relevante aconteceu na festa e na cidade há cem anos, mas registando também um apontamento de leitura agradável sobre a mulher do Minho escrito no princípio do século 20.

Exalta-se assim, em escrita poética, Viana do Castelo e as suas festas, reunindo diferentes textos inéditos de diversos autores sobre assuntos como as festas, o concelho e personalidades vianenses, pensados no interesse que podem despertar para quem os lê.

“Claro está que, em jeito de reportagem, não faltam fotografias ilustrativas dos momentos principais da festa do ano transato, assim como o programa pormenorizado do que vai acontecer nos vários dias da edição de 2024”, explica ainda Rui Viana.

A capa deste volume apresenta um pormenor das flores bordadas nas costas de um colete do traje de Geraz do Lima, que consta do caderno de especificações do Traje à Vianesa.

MENSAGENS MAIS VISUALIZADAS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

Já há horários das iluminações e espetáculos multimédia em Viana do Castelo

As iluminações de Natal e os espetáculos multimédia são ligadas todos os dias a partir de 8 de novembro de 2025 e vão manter-se até dia 12 de janeiro de 2026, nos seguintes horários: ILUMINAÇÃO DE NATAL Domingo a Quinta das 17h00 às 22h00 Sexta e Sábado das 17h00 às 00h00 ESPETÁCULOS MULTIMÉDIA Avenida dos Combatentes da Grande Guerra Domingo a Quinta às 18h00; 19h00; 20H00; 21h00; 22h00 Sexta e Sábado também às 23h00 e 00h00 Árvore de Natal no anfiteatro da Marina  Domingo a Quinta às 18h30; 19h30; 20H30; 21h30 Sexta e Sábado também às 22h30 e 23h30 📸 7 novembro 2025 | @olharvianadocastelo

Já é Natal em Viana: cerca de 36 locais da cidade iluminaram-se hoje

A cidade já entrou na época natalícia com a inauguração das luzes de Natal, neste sábado, 8 de novembro. Viana do Castelo ficará iluminada até 12 de janeiro, nos seguintes horários: Domingo a Quinta das 17h00 às 22h00 Sexta e Sábado das 17h00 às 00h00 📸 8 novembro 2025 | @olharvianadocastelo

Viana acende a iluminação de Natal a 8 de novembro

Este ano, as iluminações de Natal em Viana do Castelo estarão acesas entre o dia 8 de novembro e o dia 12 de janeiro de 2026. Estão previstos iluminar e ornamentar cerca de 36 locais, entre ruas, praças, avenidas, largos, igrejas e entradas na cidade. Haverá como habitualmente uma árvore de Natal 3D e a iluminação da Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, com espetáculos multimédia diários. Vão ser investidos cerca de 200.000€ entre iluminação, ornamentação e animação. 📸 Arquivo / Olhar Viana do Castelo

📢 Hoje é dia de São Martinho

Anualmente, a 11 de novembro, é dia de celebrar São Martinho. Uma das tradições mais emblemáticas do outono português, intimamente ligada às castanhas e ao vinho. “Quem quer quentes e boas, quentinhas? A estalarem cinzentas, na brasa. Quem quer quentes e boas, quentinhas? Quem compra leva mais calor p‘ra casa.”  (Ary dos Santos) 📸 novembro 2025 | @olharvianadocastelo

Av. dos Combatentes. A principal rua de Viana

A principal artéria da cidade de Viana do Castelo, a Avenida dos Combatentes da Grande Guerra (o nome é grande, mas é conhecida apenas como Avenida dos Combatentes), começou a ser construída no ano de 1917, tendo a sua conclusão ocorrido em 1920. Tem início na Estação dos Caminhos de Ferro e termina na Praça do Eixo Atlântico.  O seu carácter central, a grande movimentação de tráfego e pessoas e as diversas empresas e lojas que possui, fazem dela uma das "salas de visitas" da cidade. No seu topo norte encontra-se o belo edifício da Estação dos Caminhos de Ferro, começado a construir no ano de 1878, aberto ao público em 1882 e inaugurado em 25 de Março de 1887. Av. Combatentes da Grande Guerra, Viana do Castelo